Guarani e Ponte (Divulgação)
O principal temor de bugrinos e pontepretanos é quanto aos times titulares que vão estrear no Campeonato Paulista de 2024. O risco de desmanche é real. No Guarani, Diogo Matheus não deve ocupar a lateral-direita, Bruno José está no Japão e Derek é um ativo precioso que produz interesse. Na Ponte Preta, o zagueiro Fábio Sanches acertou com o Botafogo (SP). Em poucos dias, as equipes campineiras perderam atletas importantes. E ninguém foi anunciado.
Mistério infundado
Os dirigentes bugrinos e pontepretanos alardeiam que já têm pré -contratos assinados e as novidades vão aparecer nos próximos dias. Talvez a verdade seja outra: como os jogadores são de qualidade mediana ou duvidosa, anunciá-los agora só vai gerar mais pressão antes do final do ano. E indiretamente queimar o filme dos dirigentes envolvidos nestas transações. A verdade é que o futebol campineiro virou coadjuvante no futebol nacional.
FRASE
"Acho que o Vasco me surpreendeu positivamente em muita coisa”
Do novo executivo de futebol do Vasco da Gama, Alexandre Mattos
Laboratório
Em entrevista na terça-feira, dia 12 de dezembro à Rádio Brasil Campinas, o ex-volante e ex-gerente de futebol da Ponte Preta, Marcus Vinicius, afirmou que o Campeonato Paulista deveria servir de laboratório para Guarani e Ponte Preta testarem jogadores e possíveis esquemas táticos para a Série B do Campeonato Brasileiro.
A realidade
Utilizar o Paulistão como laboratório seria uma bela sacada para evitar surpresas e decepções na Série B. Duro é convencer os torcedores das duas equipes que não aguentam mais tanta incompetência nas competições em que estão inseridos.
Entendidos bugrinos
Há três anos, Thiago Carpini foi demitido e muitos dirigentes do Guarani comemoram. Acharam que ele não teria continuidade na carreira. Agora, além da proposta do Santos, o Cruzeiro mostrou interesse no seu trabalho. Esse padrão (raso) de conhecimento de futebol dos cartolas é que fez o Alviverde campineiro ser obrigado a se contentar com posição intermediária na Série B e no Paulistão.
Entendidos pontepretanos
Hélio dos Anjos pediu demissão da Ponte Preta e o que se viu na sequência foi um processo de destruição do seu esquema tático voltado ao ataque e à marcação sob pressão. A Macaca passou a jogar na retranca e a passar sufoco. Enquanto isso, Hélio dos Anjos celebrava mais um acesso, agora com o Paysandu. Quem estava certo? Quem estava errado? O tempo mostrou.
Mercado disputado
Na primeira vez em que disputaram juntos a Série B, em 2018, Ponte Preta e Guarani tinham a companhia de São Bento e Oeste, que eram equipes sem ambições de acesso e que não ameaçavam o mercado do futebol para as equipes campineiras. Após cinco anos, tudo mudou. Botafogo (SP), Novorizontino, Ituano e Mirassol estão mais organizados que pontepretanos e bugrinos. E contratam sem dó. O Galo de Itu, por exemplo, anunciou o lateral-direito Léo Duarte e os atacantes Pablo Diogo e Salatiel já estão acertados. Enquanto isso, sobra resignação na Avenida dos Esportes.
Novo estádio
O presidente eleito do Santos, Marcelo Teixeira, encaminha negociações com a WTorre para dar prosseguimento a reformulação da Vila Belmiro. Um memorando de entendimento viabiliza o início das obras. A nova casa do Santos terá capacidade para 30.108 pessoas. Já existe aprovação dos sócios para início do empreendimento.
Parado
Enquanto o Santos avança nas obras, o Guarani tem uma sentença assinada em agosto de 2015 pela juíza Ana Cláudia Torres Viana. Nela, o empresário Roberto Graziano tomou posse do complexo do estádio Brinco de Ouro. Em troca, o novo dono é obrigado a construir um novo CT, Sede Social e Arena. Nada avançou. Na Ponte Preta, por anos e anos, o sonho era construção de uma Arena. A oposição ganhou e a promessa era de uma reforma no Majestoso. Ficou no discurso.
O desafio do Fluminense
O Fluminense estreia no Mundial de Clubes na segunda-feira, dia 18 de dezembro. O seu adversário sairá do confronto entre Al-Ahly e Al-Ittihad, que será nesta sexta-feira, dia 15 de dezembro. O sonho do tricolor carioca é enfrentar o Manchester City. E se não der? Lógico que a decepção será gigantesca, mas não se pode perder o legado construído pelo técnico Fernando Diniz. Com um time barato em comparação com os adversários e com suas ideias, Diniz foi capaz de vencer um Campeonato Carioca contra o Flamengo e venceu a final da Libertadores contra o Boca Juniors. Acredite: Não é pouco.