Choro de Régis depois do jogo contra o Bragantino (Raphael Silvestre/ Guarani FC)
O choro de Régis depois do jogo de domingo foi uma manifestação de alívio depois dos momentos difíceis que ele passou no clube. No Brasileiro do ano passado, o camisa 78 perdeu espaço no time e na reta final foi cobrado por não ser o diferencial que o torcedor esperava. Já no começo de 2024, esteve perto até de deixar o clube após desavenças com o técnico Umberto Louzer. A chegada de Claudinei Oliveira foi fundamental para o resgate do atleta.
Matheus Bueno
Depois de um período de instabilidade, o volante Matheus Bueno voltou a ser aquele jogador que se destacou durante a Série B do Brasileiro na partida diante do Red Bull Bragantino. Com boa postura e passes certeiros e verticais, foi peça importante no jogo que livrou o time do rebaixamento. Ele entrou como titular na vaga do suspenso Camacho. Ele é uma das apostas do Bugre para o restante da temporada.
FRASE
“É importante começar como titular, mas isso eu deixo com o professor. Aqueles que entram também têm a confiança”.
Rony, atacante do Palmeiras
Reapareceu
A surpresa entre os relacionados do Guarani para a partida contra o Red Bull no domingo foi Chay. A última vez que o meia-atacante esteve na lista de uma partida foi no dia 15 de fevereiro, na estreia do técnico Claudinei Oliveira, contra o Santo André. O jogador se recupera de rescaldos de lesões e é esperança da torcida para a Série B.
Proximidade
O presidente da Ponte Preta, Marco Antonio Eberlin, revelou que nesta campanha do Campeonato Paulista ficou mais próximo do trabalho do Departamento de Futebol Profissional. E que, antes do começo da largada do torneio, ele se reuniu com os jogadores no Salão Nobre do estádio Moisés Lucarelli e juntamente com o matemático Laerte Venditti estipulou que a meta era buscar a classificação e a conquista de 21 pontos. “Se tivéssemos vencido o Santo André ficaríamos muito próximo disso”, disse o dirigente em entrevista à Rádio Bandeirantes Campinas.
Mérito
Na entrevista, o dirigente admitiu que a montagem do elenco ficou a cargo do técnico João Brigatti enquanto o dirigente dava respaldo nos bastidores. E para que nada atrapalhasse o ambiente, jogadores foram vendidos para fazer caixa e proporcionar tranquilidade financeira. “Precisei fazer algumas vendas não somente porque a Ponte Preta precisava de dinheiro e sim porque a próxima renovação não teria condições porque o salário seria absurdo”, disse Eberlin.
Destino do dinheiro
O dirigente afirmou que o dinheiro arrecadado pelas vendas de Felipe Amaral, Léo Naldi e Felipinho foi utilizado para quitar dívidas da Ponte Preta, enquanto que as verbas oriundas da Federação Paulista foram direcionadas para deixar em dia os salários de jogadores e de funcionários. Ele afirmou que precisou pagar Transferban´s e custos judiciais de processos em que a agremiação está envolvida. “Foi por isso que precisei vender. Era o momento certo de voltar os olhos para a Série B. A missão da Ponte Preta é extremamente díficil”, disse Eberlin.
Apostas
Na entrevista, o presidente pontepretano disse ainda que espera um tempo maior para o surgimento de novas revelações provenientes das categorias de base. E ele aposta em dois valores: o lateral direito João Gabriel e o zagueiro Edson, ambos integrados ao time profissional. “Eu aposto muito no Edson. Eu sei que o torcedor vai me xingar mas o Edson é extremamente diferenciado e é um baita de um zagueiro com 21 anos. Precisa de mais cancha”, disse o dirigente. Para Eberlin, o lateral Jean Carlos, em processo de recuperação, é outro talento que poderá render frutos ao time pontepretano.
Lautaro Martínez
Em entrevista coletiva concedida ontem, o técnico do Atlético de Madrid, Diego Simeone, pediu todo o cuidado à sua defesa com o atacante Lautaro Martínez, um dos destaques da Inter de Milão, para o confronto de volta das oitavas de final da Liga dos Campeões, a ser realizado hoje. De acordo com o treinador, o atacante argentino vem mostrando todo o seu potencial como jogador de ataque. Esse desempenho tem sido demonstrado tanto na Inter, como na seleção sul-americana.
COLABORARAM: ELIAS AREDES E SILVIO BEGATTI