Velório do jogador de futebol Edson Arantes do Nascimento, o Pelé (Rovena Rosa/ Agência Brasil)
Pelé foi sepultado na tarde de ontem na cidade de Santos, mas um assunto continuou em evidência. A ausência dos campeões mundiais em 1994 e 2002 no velório gerou criticas nas redes sociais. Um dos mais visados foi Kaká, integrante do elenco que venceu na Coreia e no Japão em 2002 e que na última Copa do Mundo no Catar apontou que a sociedade brasileira nunca enalteceu os seus ídolos.
Desculpas encaminhadas
O ex-goleiro Marcos, campeão mundial em 2002, foi às redes sociais para se defender. Ele usou como exemplo os falecimentos de seus pais para rebater as críticas. “(...) não pedi homenagem de ninguém, não julguei ninguém, não dei entrevista, e pra mim não foi um show (o enterro dos pais). Até entendo vocês me cobrarem pelo o que representa o Pelé, que será eterno. Mas ao Edson hoje, só posso fazer uma oração! Descanse em paz!!”, disse o ex-goleiro.
FRASE
"É exatamente o mesmo que eu falar com o meu micro-ondas. Você não tem uma resposta. É sempre a mesma coisa”
Jurgen Klöpp, técnico do Liverpool, ao reclamar do relacionamento com a arbitragem
Opção fracassada
O atacante Bruno Miranda voltou ao futebol boliviano. Jogou quatro jogos no Guarani. Não foi a primeira e nem será a última vez que estrangeiros fracassam no Brinco de Ouro. O prejuízo gerado é pelo lado financeiro e técnico. Ou dá para esquecer de Loscri e Libermann? Eles não brilharam no gramado em 2004 e depois entraram na Justiça Trabalhista contra o Guarani.
Histórico ruim
O Guarani tem histórico negativo com estrangeiros. O colombiano Jhon Obregon decepcionou com seis jogos e um gol em 2014 e Pablo Armero não disse a que veio no Guarani em 2019. Jogou quatro vezes e não balançou as redes.
Exceções positivas
Alguns jogadores estrangeiros, no entanto, proporcionaram bons momentos ao torcedor bugrino. Em 2017, o atacante paraguaio Brian Samudio fez 7 gols em 26 jogos e deixou saudades. Outro atleta estrangeiros exitoso foi o atacante peruano Jesus Villalobos com 87 gols marcados no período de 1955 a 1958.
Falta de dinheiro
A Ponte Preta encontra-se em dificuldades financeiras. Precisa montar um time competitivo e conquistar o acesso na Série A-2 do Campeonato Paulista. Como chegar ao objetivo sem dinheiro? O jeito é confiar no faro do presidente Marco Antonio Eberlin. Quando foi diretor de futebol de 1997 a 2006, o atual presidente descobriu atletas como os atacantes Weldon e Lucas e sempre obteve boa relação custo-benefício nas negociações.
Repeteco frustrado
De certa forma, a fórmula de Eberlin foi repetida em 2022 com o volante Wallison, que estava no Athletic-MG e jogou pela Macaca na Série B. O dinheiro só não entrou para os cofres pontepretanos em virtude da ausência de pagamento de alguns direitos ao jogador e que levou seus representantes a requisitarem uma liminar na Justiça Trabalhista, que foi obtida e abriu portas para que ele acertasse com o Cruzeiro.
Novas apostas
Com grana curta, novas apostas já foram realizadas pela atual diretoria pontepretana. Os atacantes Jeh, ex Itapirense, e Guilherme Pira, que defendeu o Manaus na Série C são esperanças de bom rendimento no gramado e dividendos aos cofres da Macaca.
Técnico apresentado
Vítor Pereira deu entrevista ontem como novo técnico do Flamengo. Sobre sua saída conturbada do Corinthians, o técnico explicou que as conversas com sua família foram intensas e no final a decisão foi pela assinatura de contrato. “Fundamentalmente o que me convenceu a aceitar este desafio é a qualidade do elenco do Flamengo. O que pretendemos é criar um jogo atrativo que os jogadores e os torcedores desfrutem”, afirmou o técnico.
Técnico criticado
Quando saiu do Corinthians, Vítor Pereira alegou que precisava cuidar da sogra doente. Após a reviravolta e a definição da ida ao Flamengo, o presidente corintiano Duílio Monteiro Alves deixou clara sua decepção com o treinador português. Na coletiva de apresentação no Flamengo, uma repórter perguntou o que ele tinha a dizer sobre a visão de Duilio Monteiro Alves. A assessoria de imprensa do Flamengo não permitiu a resposta.
Em defesa de Vini Jr
O atacante Vini Jr, do Real Madrid foi vítima de novo ataque racista. Dessa vez, a autoria coube a uma parte da torcida do Valladollid. A direção de La Liga instaurou investigação. O gestor do Valladollid, Ronaldo Nazário, condenou o gesto dos torcedores. “Os racistas e xenófobos não nos representam. Vini Jr, todo o meu apoio, respeito e carinho”, disse o ex-jogador, também gestor do Cruzeiro.
ELIAS AREDES, INTERINO