CUBATÃO

Operários de empreiteiras entram em greve

Cerca de 10 mil operários reivindicam reajuste com base na inflação de 12 meses, mais aumento real

Nara Assunção
06/05/2013 às 11:38.
Atualizado em 25/04/2022 às 17:27
Trabalhadores decidiram por unanimidade contra a contraproposta das empresas (Divulgação/ Vespasiano Rocha)

Trabalhadores decidiram por unanimidade contra a contraproposta das empresas (Divulgação/ Vespasiano Rocha)

Os operários das empreiteiras do polo industrial de Cubatão e cidades vizinhas entraram em greve, nesta segunda-feira (6), por reajuste salarial e benefícios. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil, Montagem e Manutenção Industrial da categoria (Sintracomos), são cerca de 10 mil funcionários que reivindicam melhorias.

A paralisação foi decidida em assembleia na última terça-feira (3), quando os operários das empreiteiras do polo industrial de Cubatão e cidades vizinhas decretaram greve após rejeitarem contraproposta das empresas. Se o INPC do mês, ainda a ser divulgado, for de 7%, a correção salarial seria baseada nesse percentual, mais 10% dele, ou seja, 0,7%. A proposta foi rejeitada por unanimidade.

Os cerca de 10 mil operários reivindicam reajuste com base na inflação de 12 meses, mais aumento real de 8%, vale-alimentação de R$ 20, correção da grade salarial e um salário e meio de PLR (participação nos lucros ou resultados).

A assembleia foi convocada nos termos da lei de greve (7783-1989) e lotou a subsede do sindicato, na Avenida Joaquim Miguel Couto, 337.

Em 2012, a greve foi de 12 dias. A maior concentração de grevistas é no portão 10 da RPBC, mas há 14 outros pontos de grande mobilização, em diferentes indústrias.

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