Segundo a corporação, a minoria das pessoas abordadas é da cidade
Em 23 dias da Operação Centro Seguro, a Guarda Municipal abordou 1.206 moradores de rua e usuários de drogas em Campinas. Segundo levantamento da corporação, a minoria das pessoas abordadas é de Campinas, 467, e 739 são de outras cidades. A porcentagem de pessoas nas ruas que vieram de São Paulo é maior. Desde o ano passado, quando o governo paulistano intensificou o combate à cracolândia, a migração de usuários aumentou. De acordo com o levantamento da GM, 313 pessoas abordadas são da Capital e 57 são da Região Metropolitana de Campinas (RMC). Segundo o levantamento, 369 pessoas vieram de outros Estados. W., de 18 anos, morava em São José do Rio Preto e viajou para Campinas há quatro meses, trazido pelo vício no crack. “Quero sair. Essa cidade não é para mim.”O baiano C., de 27 anos, escolheu Campinas para viver há seis anos. Ele conta que pretende voltar para seu Estado, mas quer se reerguer antes. “Não posso voltar desse jeito, viciado e com essas roupas.” A Secretaria de Cidadania, Assistência e Inclusão Social prepara um mapeamento dos moradores de rua.