Montadoras oferecem versões mais potentes que funcionam com gasosa e etanol
Yamaha criou a primeira moto do mundo bicombustível de média cilindrada (Osvaldo Furiatto Jr/AAN)
Antes da chegada ao mercado das motos que rodam com gasolina, etanol ou os dois juntos, muitos motoboys faziam a conhecida “gambiarra”, trocando o giclê do carburador e abastecendo com etanol.
O maior problema ficava por conta da corrosão mais rápida das peças do motor e muitos engasgos em baixas rotações, coisa difícil de ocorrer com motoboys que estão sempre com
o cabo do acelerador esticado.
As primeiras motocicletas flex do mundo foram a NXR 150 Bros e a Honda CG 150 Titan Mix, lançadas em 2009.
De lá pra cá, as opções cresceram e agora estão chegando até as motos de média cilindrada, entre 250cc e 300cc.
Além dos dois modelos, em 2011 a Honda também passou a oferecer os modelos CG 150 Fan e a Biz 125 bicombustíveis.
Yamaha na disputa
A Yamaha entrou na disputa de olho na fatia de mercado ainda não explorada e no final de 2012
lançou a Fazer 250 Blueflex, mas continua oferecendo a versão movida a gasolina.
A versão bicombustível tem motor de um cilindro com 249cm³, que desenvolve 21 cv a 8.000 rpm.
Segundo a fabricante, o consumo do etanol é cerca de 30% superior ao da gasolina.
Aposta total no bicombustível
A Honda respondeu e começam a chegar às concessionárias as primeiras unidades da CB300R (amarela) e XRE300 (prata) bicombustível.
A Honda encerrou a oferta dos modelos movidos apenas à gasolina. Utilizando injeção eletrônica, o motor de um cilindro de 291 cm³ desenvolve potência de 26,5 cavalos a 7.500
rpm com gasolina e pula para 26,7 cv com os mesmos 7.500 rpm utilizando etanol.