CLÁSSICO

O tira-teima entre Barcelona e Real Madrid

Barça e Real disputam na tarde desta quarta-feira a grande final do Campeonato Espanhol de 2014

Agência Estado
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16/04/2014 às 10:28.
Atualizado em 27/04/2022 às 02:05

Nos tempos em que Pep Guardiola era o treinador, o título da Copa do Rei era o menos importante dos que o Barcelona costumava ganhar a cada ano. Mas agora a realidade é outra. Ganhar do Real Madrid na final que será disputada nesta quarta-feira (16), às 16h30 (Esporte Interativo), no Estádio Mestalla, em Valência, representa a melhor chance de tornar menos frustrante a primeira — e provavelmente última — temporada da equipe sob o comando de Tata Martino. O sonho de ganhar a Liga dos Campeões da Europa terminou há uma semana, com a derrota por 1 a 0 para o Atlético de Madrid nas quartas de final. E a possibilidade de ganhar o Campeonato Espanhol ficou mais distante depois da derrota de sábado para o inexpressivo Granada — para quem não perdia há 42 anos —, que jogou o Barcelona para o terceiro lugar, a quatro pontos do líder Atlético de Madrid. Sofrer o terceiro revés seguido, e logo numa final diante do maior rival, acabará de vez com a paciência da torcida e fará subir ainda mais a temperatura dentro do clube.   Como se não bastasse o momento ruim do time, Martino corre o risco de precisar escalar mais uma vez uma zaga improvisada. Os três zagueiros do elenco (Piqué, Puyol e Bartra) foram convocados para a viagem, mas se algum deles jogar será no sacrifício — todos ainda estão em tratamento de lesões. Se resolver não colocar em campo um jogador que não esteja com 100% de suas condições, o treinador formará o miolo de zaga com os volantes Mascherano e Busquets — como na derrota para o Granada. Nesse caso, o camaronês Song continuará a ser o volante.   A dúvida de Martino é se montará o ataque com três homens (Pedro, Messi e Neymar) ou se deixará o primeiro deles no banco para colocar Fàbregas no meio de campo. O Barcelona ganhou os dois confrontos com o Real Madrid na temporada — ambos pelo Campeonato Espanhol —, usando um modelo diferente em cada. Nos 2 a 1 no Camp Nou, teve três atacantes. Nos 4 a 3 no Santiago Bernabéu, foi a campo com quatro meio-campistas. A vitória no campo adversário, por sinal, marca a última grande atuação de Messi. Naquele dia, ele fez três gols e cansou de deixar os companheiros livres para finalizar. A esperança da torcida é de que o astro argentino desperte hoje da letargia que o imobilizou nas últimas partidas e volte a ser decisivo. Desfalque O Real Madrid vive um momento melhor — embora no Campeonato Espanhol também não depende de seus resultados para chegar ao título, porque tem três pontos a menos que o Atlético de Madrid e leva desvantagem no confronto direto. Na semana que vem, receberá o Bayern de Munique para o jogo de ida da semifinal da Liga dos Campeões. A equipe continuará sem o seu melhor jogador, porque Cristiano Ronaldo ainda luta para se recuperar de uma lesão muscular. Isco entrará em seu lugar, mas jogará na meia — a posição do português será ocupada por Di María. Outro titular fora da final em Valência é o lateral-esquerdo brasileiro Marcelo, que será substituído por Coentrão. "Estamos bem preparados e não tenho dúvida de que vamos jogar muito bem", disse o técnico Carlo Ancelotti. "É a minha primeira final com o Real Madrid e quero ganhá-la."

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