CAMPINAS

O Procon quer comprar mais briga

Órgão chega ao Ouro Verde, está a caminho do Campinas Shopping e amplia as unidades móveis

Adriana Leite
aleite@rac.com.br
26/07/2013 às 12:41.
Atualizado em 25/04/2022 às 10:57

O Procon Campinas fechou o primeiro semestre deste ano com um aumento de 7,08% na quantidade de atendimentos, com o volume passando de 15.880 registros para 17.091.Mas, para o órgão, ainda é pouco: ele quer facilitar mais o acesso dos consumidores - e para isso está abrindo novos postos fora da região central da cidade.Ontem, o primeiro deles foi inaugurado no HortoShopping, que fica ao lado do Terminal Ouro Verde. Os moradores dessa região representam pelo menos 15% dos atendimentos feitos pela unidade do Centro.Na próxima segunda-feira, mais uma unidade será aberta, esta no Poupatempo do Campinas Shopping. Outra estratégia adotada pelo Procon é o atendimento em unidades móveis: dois veículos foram entregues ontem e vão circular em dez pontos da cidade. O trabalho começa hoje com a unidade atendendo no Campo Grande. O objetivo das medidas é prover canais mais rápidos de resolução dos problemas dos consumidores.A diretora do Procon Campinas, Lúcia Helena Magalhães, afirmou que a descentralização é fundamental para ampliar o acesso da população aos serviços do órgão. “Nosso plano é instalar cinco postos de atendimento em bairros da cidade. O primeiro foi entregue hoje (ontem). Na próxima segunda-feira, deve ser aberta a unidade no Campinas Shopping. E até o final do ano, pretendemos instalar mais dois postos”, disse.Ela salientou que a expectativa é de migração dos consumidores atendidos atualmente na unidade do Centro para postos mais próximos de suas casas - e também de um aumento no número de reclamantes. “A facilidade de acesso vai levar novos consumidores a buscarem pelo amparo do Procon”, apontou. O horário de atendimento segue o mesmo período da unidade central: das 9h às 16h, de segunda a sexta-feira.Ela afirmou que servidores da Informática de Municípios Associados (IMA) foram emprestados para o atendimento nos novos postos, e lembrou que a unidade do HortoShopping é fruto de uma cessão de espaço da Centrais de Abastecimento de Campinas (Ceasa).“No Campinas Shopping, a Prefeitura está discutindo um convênio com o governo estadual. Teremos todo o aparato para o exercício do nosso trabalho a um custo de R$ 5 mil por mês, valor que inclui tudo - água, luz, telefone e infraestrutura de internet”, detalhou.BalançoA diretora do Procon afirmou que cresceu a procura pelos serviços do órgão nos primeiros seis meses deste ano. “No ano passado, registramos 15.880 atendimentos entre reclamações e CIPs (Carta de Informação Preliminar). Neste ano, foram 17.091 registros. Houve um aumento de 7,08%”, disse.Ela comentou que a telefonia móvel ainda está no topo das reclamações dos consumidores. O setor financeiro vem logo em seguida e o comércio eletrônico é o terceiro segmento com mais queixas.“Entre os dez mais reclamados, estão também telefonia fixa, magazines, cartões de crédito, provedores de TV a cabo, provedores de internet e fabricantes de eletroeletrônicos”, listou.Lúcia Helena apontou que os problemas relatados pelos consumidores vão de planos com valores errados à falta de entrega do produto. “Nós buscamos no atendimento uma conciliação entre a empresa e o reclamante e conseguimos índices elevados de sucesso nos acordos, que chegam a 89%”, afirmou. Outra medida adotada pelo órgão é chamar setores muito reclamados e fazer conciliações em processos abertos em formato de mutirão. “Nesta semana, por exemplo, temos um processo de conciliação de fabricantes de móveis’, comentou.

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