“Rodrigo Heffner teve poucas oportunidades ao longo da carreira e ele recebeu essa proposta do Guarani, uma proposta muito interessante para ele e há praticamente 40 dias já estava certa essa transferência. O Coritiba entendeu que era o momento de liberar o jogador e que não tinha condição de cobrir uma proposta de um clube de Série A.” A declaração acima é de Felipe Ximenes, coordenador de futebol do Coritiba. E dela podemos tirar conclusões interessantes. A primeira é óbvia, mas serve para mostrar que algumas críticas ao trabalho de Leonel Martins de Oliveira são absurdas. O Guarani não subiu para o Paulistão e isso, sem dúvida, foi um fracasso da diretoria. É justo criticar Leonel porque o time quase caiu em um campeonato no qual era favorito. Mas é ridículo falar que Leonel está parado e ausente e que “até agora não contratou ninguém”. Os estaduais estão em andamento e o Guarani vem mantendo contatos com atletas há muito tempo. É impossível montar um elenco em uma semana. Heffner estava contratado há 40 dias. Assim que o Paranaense terminou, ele foi anunciado. É natural que funcione assim, por isso é errado dizer que o clube está parado. Alguns jogadores estão sendo negociados agora, já com a participação de Vágner Mancini, mas outros já foram contratados, como o lateral-direito que foi campeão pelo Coxa. Outro detalhe interessante é ver um dirigente do Coritiba falar que não pode cobrir uma oferta do Guarani. Até outro dia, Marcelinho Paraíba jogava lá. E se o Coxa quisesse tirar um destaque do Brinco, o faria com relativa facilidade. Isso mostra o enorme prejuízo de cair da Série A para a Série B. A diferença de cotas é gritante e é por isso que o Guarani precisa trabalhar muito bem esse ano.