O otimismo ativa áreas e circuitos cerebrais que resultam em bem-estar
Especial Saúde, Beleza e Bem-estar (Istock)
Ainda que já tenha sido discutido em pesquisas científicas, livros e filmes, o poder do pensamento positivo ainda suscita certa desconfiança em muita gente, que não o encara como aliado para viver melhor. Mas, fato é que o otimismo ativa áreas e circuitos cerebrais, e exercitar esse tipo de pensamento faz com que o funcionamento e a estrutura do cérebro sejam, aos poucos, alterados. E tais mudanças resultam, sim, em um bem danado. A pessoa se sente melhor, a sensação de satisfação e bem-estar aumenta e há uma elevação da resiliência, a aclamada capacidade do indivíduo em lidar e superar adversidades. Foto: Istock Uma forma eficiente de ampliar a capacidade de suportar os problemas é a meditação. Quando somos capazes de desligar o sistema nervoso simpático (responsável pela resposta de luta ou fuga) e acionar o sistema parassimpático (responsável pela resposta de relaxamento) em uma base regular, treinamos o organismo para se recuperar rapidamente do impacto do estresse. Com o tempo e a prática, o cérebro aprende a estabilizar o sistema nervoso autônomo no dia a dia, sem acionar respostas de luta ou fuga quando confrontado com desafios e exigências. “O estresse pode ser controlado, ainda, com exercícios respiratórios e físicos e atividades de lazer”, informa a médica Jerusa Alecrim, da Clínica Alecrim. De acordo com ela, um pouco de estresse também é importante, uma vez que ele incentiva as pessoas a reagirem em situações adversas e de risco e as leva a buscar soluções em momentos difíceis. “O problema é o excesso de estímulos estressores por um tempo prolongado”, avisa. Além do estresse, ela trata dores crônicas, como cefaleia e enxaqueca, por meio de atendimentos planejados e personalizados. Foto: Divulgação