PAULO EMILIANO

O jogo da vida

Paulo Emiliano
igpaulista@rac.com.br
22/10/2013 às 05:00.
Atualizado em 24/04/2022 às 23:54

ig - PAULO EMILIANO (CEDOC)

O tempo é veloz. O mês de outubro revela, entre tantas outras coisas, o debruçar sobre as tarefas de fim de ano e se torna um prelúdio daquilo que queremos realizar no próximo. Expressa, ao mesmo tempo, o sentimento de um ritmo que passa depressa como um convite para que olhemos o presente com admiração e o futuro com muita esperança diante do que está por acontecer e daquilo que depende única e exclusivamente de nós. No país da próxima Copa, a todo momento, nós, brasileiros, corremos no grande jogo da vida. O alvo são os nossos objetivos, e sabemos que podemos contar uns com os outros. Nas grandes manifestações de uma partida, ao reivindicar ou ganhar não podemos perder o senso de cidadania destruindo o que existe no âmbito público ou privado, em nome de interesses próprios que acabam afetando o interesse e o benefício coletivos. Em uma partida de futebol, todos estão integrados e imbuídos de um só objetivo: ganhar. A vitória compartilhada tem um sabor diferenciado. Assim também, pelo prisma da fé, ao contar uns com os outros, se faz também a diferença. Zilda Arns, Teresa D´Avila, Dulce dos Pobres, Luther King, Francisco de Assis e tantos outros anônimos e desconhecidos entenderam, de maneiras diferentes, as orientações do técnico maior – Jesus Cristo – e convidam a jogar no time Dele todas as pessoas que sonham um tempo novo possível a partir do que hoje se realiza. Embora existam diferentes posições e habilidades, uma boa partida leva em conta o esforço de todos. Um país melhor se faz lentamente, mas sem parar, como em um jogo sério. Para que a democracia seja exercida para todos e não para grupos isolados e para se evitar a politicagem e a impunidade que impedem a esperança e induzem à imoralidade e à desonestidade, não há necessidade de tantos partidos políticos mas apenas de boa vontade e transparência para se aplicarem devidamente os recursos que saem do suor de trabalhadores que jogam todos os dias para sobreviver. Igrejas e outras instituições são chamadas a despertar nas pessoas o que elas têm de bom para que constituam um grande time onde possam jogar diariamente sem perder a vontade e a garra que o cansaço de cada partida faz surgir. Não é fácil, porém não é impossível. Com um simples olhar ao redor presenciamos iniciativas após cada queda ou ferimento que possibilitam que o jogo continue tendo seu brilho com a arte e a ousadia dos que amam, numa prova de que recomeçar é possível. “A lição sabemos de cor, só nos resta aprender” (B. Guedes).

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