ZEZA AMARAL

O cheiro do Brasil

Zeza Amaral
23/05/2015 às 17:17.
Atualizado em 23/04/2022 às 12:49
Colunista Zeza Amaral (Cedoc/RAC)

Colunista Zeza Amaral (Cedoc/RAC)

É com tristeza que anuncio o fim dos sonhos, das ideias petistas, e, pior ainda, que elas jamais nasceram a não ser nos sonhos de poder de um grupelho remanescente de pequenos tiranos esquerdistas, de alguns idiotas progressistas, cubanos, bolivarianos, todos eles, entre alguns poucos, já cumprindo penas de prisão ou tornozeleiras. Está a grande e estórica cúpula petista em pijamas listrados, todos eles com a fantasia que bem costuraram com as suas próprias ideias de poder, de dominar a vida de todos nós, de se bem-fazer nos impostos que geramos, por nosso esforço, quase sempre inconsciente do que faz um verdadeiro trabalhador. Anuncio o final dos tempos petistas, do lulismo, dos sacripantas ideológicos, dessa presidente Dilma Rousseff que se fez senhora de todas as agruras sociais do País, mas, e o que se encontra bem constatado, que mentiu em suas performances acadêmicas, visto ser ela uma inadimplente do saber universitário, falsa doutora, e, portanto, uma autêntica fariseia. Pobre seria o país que acreditaria em gente assim, em um ex-presidente que detesta conversar com brasileiros de boa prosa acadêmica, que abomina livros, e, mais, e pior ainda, que referenda como sucessora alguém com qualificação acadêmica mentirosa, uma senhora que para si atrai todo um universo de políticas corruptas, e que veio a corromper a Nação; e aqui me escudo ao citar o que ocorreu na Petrobras, a maior empresa estatal do país. Ou estou errado a ponto de merecer a guilhotina moral dos que mentem quando escrevem suas críticas contrárias? É um dejeto político isso que estamos vivendo nos últimos anos do governo petista, com esses excrementos morais indiciados, que buscam se acoitar juridicamente diante dos olhos da nação, uns desocupados morais, bandidos sem pedigree para tanto, imorais cidadãos, pois desprovidos daquela coragem dos bandidos comuns, dos traficantes e trombadinhas, mas, consultores do crime, todos eles, armados em diplomas e boas canetas institucionais, sempre a serviço dos interesses de alguns poucos empresários corruptos, de construtoras e a tantos outros fornecedores, dessa gente sem inventiva empresarial, de uma gente que só sabe abrir a carteira para corromper e lucrar pelo que os milhões de bolsos magros da nação podem oferecer com seus impostos pagos, pensões não reajustadas e salários ainda mais defasados. Eis aí o Brasil que o ex-presidente Lulla nos legou. Eis aí a herança que a senhora presidente terá que nos distribuir, um país inflacionado, sem infraestrutura, desacreditado internacionalmente perante investidores, sem latrinas para os milhões de casas norte/nordestinas, sem um plano de recuperação econômica não só aos setores produtivos como, também, a nós que somos o dito povo brasileiro, constituído, é claro, desse cara que é o nosso vizinho, nossos parentes, nossos sobrinhos e netos, desses nossos sonhos futuros, para que os nossos sigam pela vida com um pouco mais de conforto político e moral, livres dessas aves de rapina que roubam o pouco que sonhamos para o nosso futuro. Abro a janela da minha insônia cívica e tento compreender o silêncio escuro das centenas de janelas dos apartamentos vizinhos, buscando compreender suas agruras, seus sonhos, como estarão em seus lares, pensando no dia seguinte, na volta ao batente, no tentar acreditar que serão respeitados pela República dos Três Poderes. Eis aqui o Brasil que os nossos pais e avôs nos legaram com seus exemplos cívicos, do respeitar as normas, do sempre trabalhar para não onerar os cofres da nação, visto que há milhões de brasileiros tão mais necessitados, não do dinheiro público, mas, de uma política nacional que os eleve perante a si próprios, ao restauro de suas dignidades. Anuncio aqui o fim do PT. E também do patrimonialismo dos calhordas coronéis políticos que negociam votos nas urnas para, depois, negociá-los nos refrigerados e amplos balcões do Congresso Nacional. E tudo o que posso dizer é que a fossa da história republicana do país ainda precisará ser escavada ao triplo do que ela atualmente já comporta. Ou seja: o mau cheiro é nosso; e a Dinamarca não tem nada com isso. Bom dia.

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