Um segmento da população brasileira perdeu o discernimento, ou seja, a capacidade de compreender situações, de separar o certo do errado, e passou a adotar um sentimento de ódio, capitaneado por esse genocida que hoje governa o Brasil.
Quem discorda deles é tachado de petistas e assim já fui chamado inúmeras vezes.
Nunca fui e não sou petista e não aceito ser nomeado assim apenas por discordar do pensamento dessas pessoas e não são poucas e idolatram o pior presidente da história desse país.
Lembro que Campinas já elegeu três prefeitos petistas. O primeiro, Jacó Bittar, que nos primeiros meses de governo deixou o PT, por discordar dos rumos que o partido queria dar ao seu governo. Terminou seu mandato em outro partido, mas com dignidade e competência.
O segundo foi Toninho, amigo querido que com poucos dias de governo foi brutalmente assassinado. Um crime que por total desinteresse do Ministério Público e da Policia Civil jamais foi elucidado. Seu maior pecado veio à tona e assumiu Izalene Thiene, também do PT, que por seu despreparo fez um péssimo governo.
O principal culpado disso foi Toninho, aceitando Izalene como vice em sua chapa, sem prever a desgraça que aconteceria com ele.
Não sou petista, mas tenho admiração por alguns deles que militam em nossa região. Por exemplo Ana Perugini, Pedro Tourinho e a debutante Guida Calixto. São pessoas dignas que amam Campinas e prestaram ou ainda vão prestar um bom serviço para todos nós.
Como deixei claro, não sou petista, mas não nutro por eles um sentimento de ódio.
Quando me perguntam o que acho de Lula não fujo da pergunta. Ele é, para mim, hoje, um injustiçado pela Justiça brasileira. Suas condenações criminais foram orquestradas pelo então Juiz Sérgio Moro, uma total decepção para mim.
Este sim, cometeu inúmeros crimes quando combinou com o Ministério Público as ações que poderiam ser adotadas para alcançar a condenação de Lula. Aceitou ser Ministro do governo Bolsonaro para ter a chance de se tornar Ministro do STF. Se deu mal e acabou sendo chutado para fora de um governo do qual nunca deveria ter participado.
Sobre sua prisão nem posso lembrar, pois foi uma afronta a texto expresso da Constituição Brasileira e levou quase um ano para o STF reconhecer isso e devolver sua liberdade. Que brasileiro gostaria de passar por isso?
Voltando ao tema, digo que fui filiado ao PSDB e fiz parte de seu Diretório local. Sempre tive muita admiração por FHC, Mário Covas, Magalhães Teixeira e Edivaldo Orsi, dentre tantos outros valores que o Partido já teve. Deixei o Partido por discordar de algumas lideranças locais que se achavam donos da agremiação. Não só se achavam como realmente eram e o transformaram nisso que é hoje.
O Partido acabou perdendo toda sua credibilidade e junto com ela as eleições da qual participou.
Hoje, volto a escrever minha Coluna nesse grande jornal que é o Correio Popular e quis logo tratar de um tema polêmico.
Volto às páginas do jornal com destemor de críticas e opiniões contrárias, mas volto ao lado de uma equipe que deseja resgatar a credibilidade que toda imprensa livre e independente deve ter.
Fiquei honrado com o convite desses amigos verdadeiros que saíram da zona de conforto para enfrentar um grande desafio. Resgatar um dos maiores veículos de comunicação do interior paulista, devolvendo ao povo de Campinas o prazer da leitura de um jornal que sempre foi nossa companhia matinal.
Desejo a todos que participam dessa empreitada o maior sucesso. O Correio Popular tem assinantes que o leem há décadas e não poderiam ser abandonados agora.
São jornalistas de renome que sempre exerceram o melhor jornalismo que se possa imaginar. O comando dessa empresa mudou de mãos e a única forma de sanar seus inúmeros problemas administrativos foi colocá-la sob a responsabilidade de quem construiu toda sua vida empreendendo com sucesso.
Desejo a todos os leitores um 2021 maravilhoso e que essa pandemia se vá para sempre e voltemos a nos abraçar e construir uma cidade cada vez melhor.
