IMPACTO REDUZIDO

No caminho da sustentabilidade

Reciclagem de lâmpadas e pilhas reforça compromisso de concessionária com o meio ambiente

Projeto Ambiental
faleconosco@rac.com.br
18/10/2013 às 14:58.
Atualizado em 26/04/2022 às 05:33

Vanessa Tanaka* Se o descarte incorreto de uma lâmpada na natureza pode causar contaminação do solo, do lençol freático, de animais e seres humanos, fica difícil de imaginar os danos quando a quantidade é alta, em escala bem superior à doméstica. O mercúrio, metal pesado presente nas lâmpadas fluorescentes, por exemplo, além de demorar anos para se decompor, é tóxico e prejudicial à saúde. Para a concessionária Rota das Bandeiras, que administra o Corredor D. Pedro, reciclar as 2 mil lâmpadas queimadas no trecho, pedágios e prédios administrativos, distribuídos em sua malha viária de 296,6 quilômetros, foi um desafio. O acúmulo durante os quatro anos de concessão tiveram a destinação ecologicamente correta no mês passado, ao contratar serviços terceirizados de reciclagem.  Segundo o gestor de meio ambiente da Rota das Bandeiras, Mauro Pereira Júnior, um dos contratos firmados foi com a Naturalis Brasil, de Itupeva, que retira o mercúrio das lâmpadas recolhidas e mistura ao carvão ativo. Dessa forma, o metal tóxico passa a ser incapaz de gerar riscos ao meio ambiente e à saúde pública, podendo ter uma destinação mais simples. “Trata-se de uma iniciativa bastante importante para nós e para o meio ambiente, já que tínhamos cerca de 2 mil lâmpadas aguardando um caminho”, diz.  As pilhas e baterias, de uso interno para equipamentos e sistemas de telefonia, também são encaminhadas para a reciclagem através de outras empresa contratada, a Corpus Ambiental, de Indaiatuba, que cuida do recolhimento e encaminha para uma terceira empresa que faz a descontaminação e reciclagem de material. As ações reforçam o compromisso da concessionária com os usuários do Corredor Dom Pedro. “Além das obras destinadas à conservação, manutenção e modernização do sistema, a Rota demonstra seu empenho pela conservação do meio ambiente”, afirma Pereira Júnior. Pavimento ecológico A empresa também segue a linha sustentável em ação pontual. Foi em 2011, com o uso do asfalto-borracha nas obras de recuperação especial do pavimento da Rodovia Professor Zeferino Vaz (SP-332), no trecho entre o Km 110, em Campinas, e o Km 135, na divisa entre Paulínia e Cosmópolis.  Conhecido também como asfalto ecológico, trata-se de uma massa asfáltica que possui 20% de borracha de pneus moída na sua composição, o que a torna mais flexível, evitando o surgimento de trincas. Para a produção das 35 mil toneladas de asfalto ecológico utilizado na recuperação do pavimento da SP-332, foram utilizadas borracha em pó de cerca de 70 mil pneus que poderiam ser descartados no meio ambiente caso não houvesse esse tipo de reutilização.  Outra vantagem é que o asfalto ecológico proporciona maior aderência aos veículos, aumentando a segurança e o conforto dos usuários ao trafegar pela rodovia, além de uma sensível redução dos níveis de ruído. “Essa foi uma ação pontual há dois anos, mas, sempre que o projeto permitir, de acordo com as características da rodovia e do fluxo de veículos que ela recebe, a concessionária irá avaliar a utilização do asfalto-borracha em suas obras”, destaca o gestor. Parceria prevê 1,8 milhão de mudas por ano As duas novas estufas construídas no Viveiro Municipal, localizado em bairro marginal à Rodovia Adhemar de Barros, no Parque Xangrilá, foram entregues ao município no Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado dia 5 do mês passado, pela Rota das Bandeiras. Cabe à Prefeitura, em parceria firmada com a concessionária, a manutenção e o cultivo de espécies que serão utilizadas em diversas áreas. O secretário municipal do Verde e do Desenvolvimento Sustentável, Rogério Menezes, informou que as novas unidades, em conjunto com as outras já reformadas, irão produzir 1,8 milhão de mudas por ano. “A produção será usada em projetos de recuperação ambiental das microbacias existentes na cidade e dos parques lineares que deverão ser criados”, disse. Para a construção das estufas, a concessionária contratou empresa especializada de Artur Nogueira com atuação no segmento em Holambra, cidade reconhecida pela produção de flores. O investimento total foi de R$ 126 mil e cada uma tem 304 metros quadrados, com teto especial e cortinas para controle de luz solar. Segundo o diretor comercial e de relações institucionais da Rota das Bandeiras, José Luiz Moreira, para a empresa, é motivo de orgulho estabelecer parcerias com o poder público que contribuem com o meio ambiente e também para deixar o município mais bonito. “As estufas vão permitir a produção de mudas durante o ano todo, independentemente das condições climáticas, garantindo assim a manutenção de praças e parques de Campinas”, afirmou.

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