ÁGUA

Nível do Cantareira volta a subir depois de um mês

O sistema acumula 18,9% da capacidade, ante 18,8% no domingo, de acordo com novo relatório da Sabesp divulgado nesta segunda-feira (27)

Agência Estado
27/07/2015 às 11:09.
Atualizado em 28/04/2022 às 17:35
Represa reserva do Atibainha, que faz parte do Sistema Cantareira, na cidade de Nazaré Paulista: crise hídrica atrasou renovação da outorga (AE)

Represa reserva do Atibainha, que faz parte do Sistema Cantareira, na cidade de Nazaré Paulista: crise hídrica atrasou renovação da outorga (AE)

O nível do Sistema Cantareira, considerado o principal manancial de São Paulo, voltou a subir depois de um mês perdendo volume armazenado de água. Os reservatórios que compõem o sistema operam com 0,1 ponto porcentual a mais nesta segunda-feira (27), comparado ao dia anterior, segundo aponta relatório da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).Responsável por atender 5,2 milhões de pessoas na capital e Grande São Paulo e 5 milhões na região de Campinas, o Cantareira acumula 18,9% da capacidade, ante 18,8% no domingo. O índice, tradicionalmente divulgado pela Sabesp, considera duas cotas de volume morto (de 182,5 bilhões de litros de água e de 105 bilhões), adicionadas no ano passado. Última alta A última vez em que o manancial havia registrado alta foi no dia 26 de junho, quando as represas subiram de 19,9% para 20%. O Cantareira iniciou o mês com chuvas abaixo do esperado até para o período seco. No fim de semana, no entanto, a alta pluviometria registrada ajudou o sistema a igualar a média histórica, com 43,5 milímetros até o momento (cerca de 1,6 mm por dia).No cálculo negativo do sistema, o Cantareira permanece estável com - 10,4%. De acordo com o terceiro índice, o manancial também estacionou em 14,6%. Esse último número considera o volume armazenado dividido pelo volume útil somado às duas cotas de reserva técnica.Outros mananciaisApós terem registrado alta no dia anterior, os Sistemas Alto Tietê, Guarapiranga e Rio Grande ficaram estáveis nesta segunda. Já o Rio Claro ganhou volume de água represada, enquanto o Alto Cotia sofreu queda.Em crise, o Alto Tietê permanece com 18,5% da capacidade, mesmo valor do domingo, 26. Esse índice já considera um volume morto de 39,4 bilhões de litros de água, acrescentado em dezembro. Por sua vez, o Rio Grande ficou estável em 90%.Atual responsável por abastecer o maior número de pessoas (5,8 milhões), o Guarapiranga continua com os mesmos 77,1% do dia anterior. Sobre a região, já choveu mais do que o dobro do volume esperado para o mês inteiro. Foram, ao todo, 88,2 milímetros, enquanto a expectativa é de apenas 42,1 mm.O Sistema Alto Cotia foi o único a sofrer variação negativa, com queda de 0,2 ponto porcentual. Nesta segunda, o manancial opera com 62,9% da capacidade, contra 63,1% no dia anterior. Já o Rio Claro teve alta de 0,1 ponto, subindo de 72,3% para 72,4%.

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