Depois de manifestar repetidas vezes seu desejo de permanecer no Bugre, o volante só aguardava o contato da diretoria para dizer sim
Poucas vezes o Guarani teve tanta facilidade para renovar o contrato de um jogador importante como aconteceu com Ricardinho. Depois de manifestar repetidas vezes seu desejo de permanecer no Bugre, o volante só aguardava o contato da diretoria para dizer sim. A conversa durou poucos minutos e, diante do interesse mútuo, clube e atleta acertaram o vínculo válido até o final de 2020. À vontade no Brinco de Ouro e identificado com o torcedor, o capitão comemorou o desfecho e projetou uma temporada ainda mais positiva. Presente em 52 partidas no ano, o meio-campista nunca escondeu de ninguém que a prioridade era continuar sua trajetória. Por isso, a negociação nem precisou ser alongada. “Sempre tive muito mais motivos para permanecer aqui do que pensar de outra maneira. Pela gratidão ao clube, à torcida e devido a intensidade que vivi nesse ano. Foi uma negociação simples e rápida. O Guarani queria, eu queria e foi o melhor para as duas partes”, revelou. Para Ricardinho, a trajetória vivida com a camisa alviverde é a principal motivação. Indicado por Fernando Diniz no ano passado, o volante chegou sem tanta pompa, mas logo assumiu a camisa de titular. Viveu o ápice ao marcar o gol que deu o acesso ao clube na Série A2 do Paulista e depois, como capitão, foi o principal jogador do time mesmo com os altos e baixos durante a Série B. “O torcedor se identifica com o respeito que vê pela camisa dentro de campo. E a sensação que eu tenho é que não fiquei um ano aqui. Parece mais tempo”, confidenciou. “Feliz por encontrar no Guarani uma casa de portas abertas. Agradeço ao clube pela oportunidade que me deu. É a segunda vez que permaneço (Ricardinho recebeu uma proposta do Sport no meio do ano e recusou) e quero ficar o máximo de tempo possível”. Suspenso da partida contra o Londrina, pela última rodada da Série B, Ricardinho recebeu férias antecipadas do clube. Além dele, outros seis jogadores estão na mesma situação: o goleiro Agenor, o zagueiro Philipe Maia, o lateral-esquerdo Marcílio, o meia Rondinelly e os atacantes Bruno Xavier e Caíque também foram liberados. Destes, apenas Agenor e Philipe Maia têm contrato em vigor para o ano que vem e são presenças certas na reapresentação do elenco, que não tem data marcada ainda. Já os outros, cujos vínculos terminam agora ou no final da temporada, não estão, por ora, nos planos do clube para a próxima temporada. Umberto Louzer, ex-técnico do Guarani, foi contratado nesta terça-feira (20) pelo Vila Nova (GO).