PONTE PRETA

Necessidade de um camisa 10 volta a ser tema

Após a derrota para o Vitória, diretoria da Macaca intensifica busca por um meia diferenciado no mercado

Paulo Santana
15/08/2013 às 19:48.
Atualizado em 25/04/2022 às 05:16

Time da Série A do Campeonato Brasileiro procura um camisa 10 urgente. Oferece-se salário em torno de R$ 100 mil e a possibilidade de disputar os principais torneios de futebol no segundo semestre. Exige-se que seja diferenciado, do tipo capaz de transformar uma partida com passes certeiros, mudar o ritmo do jogo com arrancadas eficazes, um profissional de raciocínio rápido e com toque de classe. Em suma: um craque.O tema do pseudo anúncio classificado acima é assunto recorrente desde o início do Brasileirão na Ponte Preta. E, nesta quinta-feira (15), voltou a ser o tema principal da reunião pós-jogo em que participam dirigentes e membros da comissão técnica. "Estamos mantendo vários contatos para trazer jogadores que possam resolver. Estamos fazendo uma análise completa do mercado para ver o que vamos fazer. O problema é que o futebol está carente de grandes jogadores", admite o presidente Márcio Della Volpe.A derrota para o Vitória, de virada, por 3 a 1, em Salvador, na quarta-feira (14), escancarou o velho problema do time. Desde que assumiu o comando, o treinador Paulo César Carpegiani tem feito todo tipo de teste e ainda não conseguiu "encaixar" ninguém. Diante do Vitória, Uendel foi improvisado como segundo volante, mas não deu conta do recado. Chiquinho ficou com a missão da articular a equipe porque Ramirez estava com a Seleção Peruana e até foi bem durante o primeiro tempo, mas despencou junto com o time na etapa final.Por isso, a diretoria voltou a falar em buscar um reforço de peso. O perfil ideal se assemelha a Renato Cajá (Vitória), Paulo Baier (Atlético-PR), Alex (Coritiba) e até Douglas (Corinthians). O grande problema é o custo para se contratar alguém deste porte. De acordo com a diretoria de futebol da Ponte, um jogador assim tem salário acima de R$ 200 mil. O teto do clube foi definido em R$ 80 mil, com possibilidade de se aproximar de R$ 100 mil em um "caso excepcional".Há pouco mais de um mês, a Macaca manteve contato com representantes do meia Renato Abreu, liberado pelo Flamengo, e com Marco Antônio, do Grêmio, que acabou acertando com o Atlético-PR. "Fizemos uma consulta antes do Renato sair do Flamengo, mas não houve acordo financeiro. A respeito do Marco Antônio, o Carpegiani considerou que não atendia às nossas necessidades", comentou Della Volpe, nesta quinta, em entrevista à Rádio Bandeirantes. A Ponte tem até o início de outubro para contratar, mas terá de se limitar ao mercado interno porque a janela de transferência internacional está fechada.

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