maternidade

Na reta final, com estilo

Emoção misturada com ansiedade e uma felicidade imensa. Essas são algumas das sensações vividas nessa fase encantadora que é a gravidez

Daniela Nucci
12/11/2018 às 16:38.
Atualizado em 06/04/2022 às 00:33

Emoção misturada com ansiedade e uma felicidade imensa. Essas são algumas das sensações vividas nessa fase encantadora que é a gravidez. Na reta final, então, esse cenário muda ainda mais, dando um alerta que o bebê está vindo e a mamãe precisa ter cuidados extras para conseguir ficar bem nos últimos dias da gestação e tranquila na hora do parto. Uma das celebridades que está feliz com a chegada de sua primeira filha com o ator Duda Nagle é a apresentadora Sabrina Sato. “Com a gravidez passei a ser mais grata pela vida e tudo ficou mais leve. Completamos 9 meses de gestação e já não consigo imaginar como era antes. É um momento muito especial e de muita felicidade com um misto de ansiedade. Estou recebendo tanto carinho, amor e me divertindo com esse universo que é tão novo para mim”, emociona-se para a reportagem da Metrópole. Vale lembrar que no início da gestação, a gravidez de Sabrina foi considerada de risco devido a um descolamento ovular. No entanto, a bebê se desenvolveu normalmente e tudo progrediu bem. A apresentadora voltou a treinar no meio da gestação quando recebeu a liberação dos médicos. Focada em caminhada, yoga, exercícios mais leves, e também os pélvicos para auxiliar na hora do parto, Sabrina engordou 15kg na gestação. Em sua página no Instagram, a bela mostra seu dia a dia para o grande dia, previsto para o final de novembro, com direito a pose com a placa: “Contando os dias, as horas, os minutos e os segundos para a chegada da minha Zoe. No final demora mais tempo mesmo gente?! #VemZoe", escreveu a beldade na legenda de uma foto compartilhada na última terça-feira, dia 6. O post recebeu milhares de likes e elogios: "É uma eternidade rsrs mas ja já você vai estar com sua filinha", disse uma fã. "Sim! Parece uma eteeeeeernidade mas um conselho que te dou, aproveite cada segundinho pq depois vai ficar com uma saudade imensa. Um boa hora Sa", escreveu outra. "Que lindas. Vem Zoe!", disse outro admirador. Em outro post da musa, ela conta como tem sido a rotina noturna em seus nove meses de gestação. Como muitas grávidas, além de não conseguir dormir direito devido ao barrigão, Sabrina também tem sofrido com os ataques de madrugada na geladeira: "Gente, e eu que acordei às 3h30 da manhã sem posição para dormir, com fome. Fiz um omelete com abacate e queijo e tomei um chocolate quente,", disse em sua página. Sempre ativa, Sabrina também contou em seu Instagram que trabalhou até o final da gestação porque ama o que faz e, claro, sempre de salto alto porque se sente bem. Sobre sua gravidez, ela ainda destaca que vai tentar o parto normal. “Acabamos de sair do consultório, tudo certo com a bebê. Vamos ter um parto normal lindo”, disse em seu Stories do Instagram. “Com a gravidez passei a ser mais grata pela vida e tudo ficou mais leve. Completamos 9 meses de gestação e já não consigo imaginar como era antes. É um momento muito especial e de muita felicidade com um misto de ansiedade. Estou recebendo tanto carinho, amor e me divertindo com esse universo que é tão novo para mim”, diz Sabrina Sato Na reta final, Sabrina Sato acorda de madrugada para comer: “Fiz um omelete com abacate e queijo e tomei um chocolate quente.", disse em sua página no Instagram. Sempre estilosa, a apresentadora ainda usa salto alto com 9 meses de gravidez. A apresentadora se derreta pela filha Zoe em seu Instagram: A gravidez me transformou mesmo antes da Zoe nascer. Nesse finalzinho bate um misto de 'vem logo' com um 'que saudade vou sentir', declarou Sabrina Sato. “Estou um pouco ansiosa, mas bem confiante” Em Campinas, a empresária Veridiana Quirino, de 32 anos, também está na reta final da gravidez de seu primeiro filho, o Pedro, fruto do casamento de 10 anos com ????. “Demorei um pouco para engravidar, sou dona do meu próprio negócio e sempre coloquei o trabalho na frente. Meu marido queria que engravidasse há cinco anos, mas fui levando. Esse ano planejei e deu tudo certo. Comecei em janeiro e março estava grávida. Pedro será muito bem vindo”, disse Veridiana, que terá parto normal. “Sempre priorizei o parto humanizado para o nosso bem, mas, se for necessário, faço cesária. Estou um pouco ansiosa, mas bem confiante porque estou com medica maravilhosa, e o que tiver que ser, vai ser”, explica a empresária, grávida de nove meses. “Faço exercícios para conseguir ser mais ativa na hora do parto também”, completou. Nos primeiros três meses de gestação, como acontece com a maioria das grávidas, Veridiana, sentiu muita dificuldade de se alimentar em sua primeira gestação. “Não conseguia aceitar as comidas que estava acostumada a comer, tive muitas dores de cabeça, náuseas, sono e indisposição, o que é muito comum nessa fase”, recorda a mamãe. Com ajuda de uma nutricionista, consumiu nutrientes manipulados para compensar a má alimentação nesse início, além de uma alimentação com mais frutas, legumes e verduras, sem esquecer de carnes e ovos. “Tomo o cuidado de comer as saladas somente higienizadas em casa, a fim de evitar a possível contaminação pelo protozoário da toxoplasmose. Me preocupo também em consumir água regularmente em uma quantidade maior que a de antes da gravidez. Mas, não chego a fazer uma alimentação totalmente rigorosa, pois consumo algumas besteiras de vez em quando, porque acho que faz parte esse momento, satisfaço algumas das minhas vontades que ficam mais intensas nesse período”, diz a empresária. Em relação aos exercícios físicos, ela já praticava musculação antes da gravidez, assim, durante a gestação, não teve problemas em mantê-la, sempre acompanhada por profissional da área. “Isso é muito importante nesse período. No quinto mês, iniciei o pilates com exercícios voltados para gestantes, a fim de preparar melhor meu corpo para o parto normal”, conta a mamãe. Durante todo o período da gestação, os tratamentos estéticos também são essenciais. “Fiz drenagem linfática, para relaxar e desinchar meu corpo. Passo hidratantes diariamente próprios para grávidas, acredito que por causa disso não tenha aparecido as temidas estrias na barriga”, pontua. No segundo trimestre da gravidez, ela conta que está no seu melhor momento. “Não tive dificuldades para me alimentar, tive vontade de comer quase tudo, não passava mal, a pele, unhas e cabelos ficaram muito fortes e bonitos, me senti com muita disposição, se não fosse pela barriga, por alguns momentos nem lembraria que estava grávida. Durante toda a gestação consegui trabalhar, me senti tão bem que fui para China a negócios no sétimo mês de gravidez. Acredito que a alimentação e a prática de exercícios físicos durante a gestação está me proporcionando uma gravidez boa, sem complicações”, completa Veridiana. Outro ponto muito importante da gravidez, foi que a escolha da médica. “Encontrei uma médica que me tranquilizou e me passou muita confiança, ela me informou sobre diversos assuntos das quais eu tinha dúvidas, pois acredito que o aspecto psicológico é muito importante para uma gravidez saudável e feliz”, finalizou a mãe do Pedro, toda linda e estilosa nas fotos durante a viagem. Cuidados com a pele Até 90% das mulheres podem ter estrias durante a gravidez Durante a gravidez, ocorrem muitas transformações físicas e hormonais necessárias para o corpo ser capaz de gerar uma nova vida. Acontece que essas mudanças, muitas vezes, podem vir acompanhadas das temíveis estrias, que afetam a autoestima e podem se tornar permanentes. Para evitar esses efeitos indesejados, é muito importante dedicar atenção à pele e manter hábitos saudáveis regulares durante os nove meses de gestação e após o nascimento do bebê. Isso porque as estrias aparecem em até 90% das mulheres durante a gravidez, de acordo com estudo publicado pelo Journal of Family Medicine and Primary Care. Elas surgem devido às alterações cutâneas significativas e complexas, principalmente perto da 25ª semana de gestação, quando o útero chega a quadriplicar de tamanho. Uma das principais transformações que a gravidez traz ao corpo da mulher é o estiramento da pele, devido ao ganho de peso. Por isso, segundo a dermatogista da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Anita Rotter, durante a gestação é extremamente importante o cuidado preventivo, o que inclui cuidados com a alimentação, exercícios físicos sob orientação e, ainda, a utilização de hidratantes com eficácia comprovada na prevenção de estrias. As estrias são como cicatrizes que se formam devido à ruptura das fibras elásticas e de colágeno, que ocorre após estiramento da pele. “Quando a estria aparece, é sempre desconfortável para a paciente, pois é para a vida toda. Por isso, estimulo o cuidado e os tratamentos preventivos”. A médica ainda afirma que “estrias recentes são vermelhas e apresentam melhor resultado no tratamento, diferentemente das estrias brancas, que são permanentes”. Também é importante ressaltar que dentre as causas, estão fatores genéticos e sobrepeso. Por esse motivo, muitos especialistas recomendam loções preventivas específicas com ativos seguros e efetivos para o período, a fim de melhorar a elasticidade da pele. Tipos de parto No Brasil, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que apenas 15% dos partos devem ser cesáreas, mas, na rede privada, a porcentagem chega a 82%. Já na rede pública, são 52%. Veja as recomendações do médico ginecologista, aposentado do Departamento de Tocoginecologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Hugo Sabatino. PARTO NORMAL É um tipo de parto, que começou a ser utilizado a partir do século XVIII quando o famoso obstetra francês Fraceau Mauriceau que aconselhava a modificação da atenção dos partos de como estavam sendo atendidos: por parteiras, em domicilio, sem cuidados de limpeza , e com a grávida em posição vertical. Com o intuito de evitar a mortalidade e morbidade materna e neonatal,que era muito alta. Começou a ser aconselhado que os partos fossem atendidos por médicos, em hospital (maternidades), com cuidados de higiene, e com a grávida em posição horizontal. Esta conduta permitiu diminuir a mortalidade e morbidade materna e neonatal, sendo adotada por todos os responsáveis de atender partos em todo o mundo, continuando até hoje. RECOMENDAÇÕES: Este tipo de parto que é utilizado pela maioria das mulheres, está sendo modificado em alguns procedimentos, e por algumas mulheres que questionam os protocolos hospitalares muito rígidos. PARTO NATURAL Este tipo de parto começa a ser utilizado a partir deste milênio por mulheres que desejam ter uma experiência menos intervencionista no momento do parto, por este motivo pode ser atendido por não medico (parteira, obstetras), não necessariamente tem que ser na maternidade, com cuidados de assepsia, e em posição vertical. RECOMENDAÇÕES: Para este tipo de parto as mulheres devem realizar um pré-natal adequado para descartar a presença de fatores de risco gestacional e devem realizar uma correta preparação psicofísica durante a gravidez, para aprender e adequar seu organismo aos processos fisiológicos do trabalho de parto e do parto. PARTO NA AGUA Este tipo de parto é utilizado pelas mulheres que desejam um parto natural e com o intuito de atenuar os incômodos causados pelas contrações uterinas (dores) durante o trabalho de parto e parto. RECOMENDAÇÕES: As mesmas das do parto natural PARTO CESÁREA Este tipo de parto deve ser realizado quando a mulher e seu filho apresenta alguma indicação médica que coloca em risco a saúde e a vida da mãe o de seu filho ou de ambos. RECOMENDAÇÃO: A cesárea é uma cirurgia de grande porte segundo a definição dos livros de cirurgia, porque o cirurgião deve atravessar o peritônio, e o útero está rodeado de órgãos importantes como intestino, bexiga e outros. Por este motivo, a cirurgia somente deve ser realizada com uma indicação médica precisa. As estatísticas mostram que as mulheres que não apresentam riscos e que adotam este tipo de parto, tem uma possibilidade de morte materna sete vezes mais que os outros tipos de partos e tem 35 vezes mais de ter uma complicação durante a cirurgia após da mesma, e inclusive em gestações posteriores. Por estes motivos a OMS aconselha que as instituições tenham até 14% de cesáreas. Aquelas que ultrapassam essa cifra, estão colocando em risco a vida e a integridade das suas pacientes. As grávidas que não apresentam risco e que solicitam uma cesárea para não ter dor, cometem o erro de ter mais dor com a cesárea devido a que elas não têm dor durante a cirurgia porque estão anestesiadas, porem quando passa a anestesia a dor é mais intensa, e depois dura vários dias. No momento do parto, a dor é menos intensa, é intermitente, e dura algumas horas.

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