Propaganda
Nelson Hossri Neto
Coord. de prev. às drogas, Campinas
O movimento popular encabeçado por mim para a retirada da propaganda de cerveja da televisão e dos meios esportivos vem persistir para desassociar do esporte a droga. Acredito que da mesma forma que tiramos a propaganda do cigarro, tiraremos a da cerveja, pois a incompatibilidade na propaganda e na advertência é notória e proporciona o uso precoce da bebida alcoólica.
Música
Nelson Malta Neto
Consultor, Campinas
Antes de entrar para assistir um show no teatro Castro Mendes, (…) fui abordado por um grupo de estudantes de música captando assinaturas para um abaixo-assinado. Ao perguntar a razão de tal atitude, fui informado que estão sem escolas de música em Campinas. Todas fecharam e calculam que mais de mil alunos estão sem possibilidade de estudar música! Esse fato precisa ser apurado e se constatado, deve receber um tratamento de urgência para evitar que mais uma barbaridade afete quem deseja estudar. Não cabe tolerância e nenhum tipo de desculpa para tal (...) disparate, ainda mais numa região rica como a nossa! Com a palavra, os responsáveis.
Perdão
Renato Salles Nascimento
Advogado, Campinas
Para atender a potenciais financiadores de campanha, o governo federal perdoa dívidas de países sul-africanos chefiados por nababos, acusados de crimes de tortura, lavagem de dinheiro, crimes contra a humanidade e que enriqueceram às custas de um povo sofrido. A presidente da República deu de presente US$ 840 milhões. O governo perdoou a dívida que esses países tinham conosco. Foi o pragmatismo eleitoral, mais do que a solidariedade, que orientou Dilma a perdoar tais países, com o objetivo de melhorar a balança comercial. Negócios como esses já se revelaram péssimos para os contribuintes brasileiros que, enquanto isso, veem a saúde pública sucateada, crianças, idosos e parturientes jogados e morrendo em corredores dos hospitais.
Ribeirão
Gabriela C. Junqueira de Andrade
Estudante, Campinas
No estudo do meio que realizamos ao Ribeirão das Pedras, com o Colégio Rio Branco, vimos que a nascente é bem contaminada e que não podemos beber a sua água. Muitas pessoas que moram por perto pegam a água da nascente sem saber o quanto ela é contaminada e ficam doentes. A água da nascente, antigamente, não era como se encontra hoje, pois foi contaminando com o tempo: pessoas jogando copo descartável, restos de alimentos, embalagens de alimentos e muitas outras coisas lá.
Violência 1
João Batista dos Santos
Metalúrgico, Campinas
Não dá para concordar com a maioria da população em reduzir a maioridade para 16 anos. Vou explicar: hoje, vemos o então governador de São Paulo, sr. Geraldo Alckmin, ir ao Congresso e Senado e exigir dos congressistas que se empenhem em criar leis reduzindo a maioridade, só que ele se esquece que esses marginais de hoje são frutos dos trabalhos aplicados na educação, chamados “progressão continuada”, por ele mesmo junto com o Serra. Hoje, esses jovens, com essa idade, chegaram no começo do segundo grau mal sabendo ler, não é mesmo governador? Por causa disso ninguém dá emprego a esses jovens, que acabam trilhando à marginalidade e a vítima somos todos nós.
Violência 2
Ricardo Vicentin
Servidor público, Campinas
Brasil, País da impunidade, onde o crime compensa e não é por acaso. O que vemos hoje é uma violência contra uma população desprotegida por leis que beneficiam o bandido, que lhes dá o benefício de visitar “Papai Noel”, “Coelhinho da Páscoa”, mães e pais que já morreram e visita íntima para conceber mais filhos , que o Estado sustentará mensalmente. Isso acontece porque os governantes não querem mudar esse estado de coisas, pois, nunca são vítimas. É uma verdadeira troca de favores: “não mexemos nas leis e vocês (bandidos) garantem não nos incomodar”. Até quando continuaremos sendo feitos de idiotas por políticos anencefálos.
Revitalização
Lourenço Faria
Bacharel de Direito, Campinas
O debate no mundo e no Brasil sobre a recuperação central das grandes cidades, sobretudo no sentido de dar mais vida às regiões do Centro, é uma tendência que ocorre no século XXI. Um exemplo de cidade que teve sua região reconstruída é Bogotá, na Colômbia, que em uma década se reativou via projeto arquitetônico, humano, ambiental, comercial e político. Hoje, ela é um lugar de desenvolvimento para a população da cidade. Trazendo essa experiência para Campinas, podemos questionar por que a região central vive há décadas uma deteriorização em seus equipamentos, sejam públicos, privados e humanos. A vida no Centro se dá até às 18h, daí em diante a penumbra, o descaso e o medo tomam conta desse que é o coração da cidade (…).
Viracopos
Denise Maricato
Professora, Campinas
Quércia, não. Campinas precisa se mobilizar para impedir essa tirania política de querer mudar nomes de logradouros sem consultar a população, ou o povo só serve em época de eleições? Mexer com o nome de Viracopos é, no mínimo, uma desfaçatez, uma afronta a todos nós campineiros. Ainda mais grave é querer corromper Viracopos dando-lhe nome de político. Absolutamente inaceitável. Os deputados usurpam o direito de apresentarem Projetos de Lei. É preciso moralizar essa tal iniciativa legislativa ou teremos que aceitar goela abaixo todo tipo de abuso. O povo tem poder sim, vamos lançar mão dele ! Não permitimos mudanças no nome de Viracopos e queremos ser respeitados. Vamos nos mobilizar ! A hora é agora !
Saúde
Mauro Chibeni
Consultor, Campinas
Caros leitores, esse jornal há tempos vem mostrando para toda a população de Campinas a situação precária que está a rede hospitalar em nossa cidade. Nos postos de saúde, faltam médicos, funcionários, medicamentos, leitos, ambulâncias etc. Você, que está lendo este pequeno trecho, já precisou ser atendido na rede de saúde municipal de Campinas? Infelizmente, a classe menos favorecida é a que padece nessa total falta de capacidade administrativa municipal. Fala-se em consertar a Caravela da Lagoa do Taquaral, reforma de praças (dá voto em eleicões), criação de lixeiras subterrâneas e mais uma centena de gastos públicos. E quanto à saúde de nossa população? Sr. Prefeito, ainda tenho esperança de que suas promessas de campanha com relação à saúde sejam cumpridas. Já se passaram cinco meses e até agora, nada de novo, não é mesmo?