O YouTube anunciou nesta sexta-feira (25) que deixará de recomendar vídeos enganosos, como os que dizem que a Terra é plana, ou que promovam teorias falsas sobre os ataques de 11 de setembro de 2001
O YouTube anunciou nesta sexta-feira (25) que deixará de recomendar vídeos enganosos, como os que dizem que a Terra é plana, ou que promovam teorias falsas sobre os ataques de 11 de setembro de 2001.O serviço global de transmissão de vídeos planeja modificar seu sistema de recomendação gradualmente, começando nos Estados Unidos e depois se expandindo para outros países.O YouTube, que faz parte do grupo Alphabet, disse que está analisando como reduzir a difusão de conteúdo que se aproxime, mas não chegue a cruzar, a linha de violação de pautas da comunidade."Com esse objetivo, começaremos a reduzir as recomendações de conteúdo que estejam no limite e conteúdos que possam desinformar os usuários de forma prejudicial", indicou o YouTube em uma publicação."Como os vídeos que promovem uma cura milagrosa falsa para uma doença grave, afirmam que a Terra é plana, ou fazem afirmações descaradamente falsas sobre eventos históricos, como o 11/9", exemplificou.O YouTube considerou que a mudança afetará menos de 1% do conteúdo do serviço, mas que melhorará a experiência para os usuários.Os vídeos que estão à beira de violar as pautas da comunidade continuarão disponíveis nos resultados de busca, mas simplesmente não serão sugeridos como dignos de ser vistos, segundo o YouTube."Acreditamos que essa mudança alcança um equilíbrio entre manter uma plataforma de liberdade de expressão e cumprir com a nossa responsabilidade com os usuários", declarou a empresa.O YouTube habitualmente atualiza as suas funções, como o seu motor de recomendação. Há vários anos, modificou o sistema para diminuir a importância dos vídeos com descrições enganosas destinadas a atrair pessoas a clicar no estilo "Não vai acreditar no que acontece a seguir"."Somente no último ano, realizamos centenas de mudanças para melhorar a qualidade das recomendações para os usuários do YouTube", disse a plataforma de vídeos, com sede na Califórnia.GOOGLE