O Vaticano confirmou nesta quinta-feira a condenação definitiva do arcebispo de Guam, Anthony Apuron, por abuso sexual de crianças e o privou de suas funções, informa um comunicado nesta quinta-feira
O Vaticano confirmou nesta quinta-feira a condenação definitiva do arcebispo de Guam, Anthony Apuron, por abuso sexual de crianças e o privou de suas funções, informa um comunicado nesta quinta-feira. A Congregação para a Doutrina da Fé, encarregada desses casos, confirmou a decisão proferida contra o religioso de 73 anos, declarado em 2018 culpado de abuso sexual em primeira instância pelo mesmo tribunal. Durante anos, o então chefe da Igreja Católica em Guam, uma ilha no Pacífico que pertence aos Estados Unidos, negou as acusações de abuso sexual por um homem que tinha sido um coroinha em uma igreja onde ele era padre. Em 2016, quatro ex-meninos de um coral entraram com processos contra a Igreja Católica em Guam, denunciando as agressões sexuais cometidas por dois padres, incluindo Apuron, nas décadas de 1950 e 1970. Segundo a agência de notícias católica americana, em janeiro de 2018, ele foi acusado por seu próprio sobrinho, citando um estupro cometido em 1989 ou 1990.Bishop foi proibido de residir na arquidiocese de Guam e embora ele não tenha perdido o título de bispo, não podia usar a insígnia correspondente ao cargo, nem o episcopal, disse o Vaticano.