ENERGIA

Use o Sol para derreter a sua conta

Sistema fotovoltaico, além de reduzir o consumo da rede, valoriza o imóvel e dá desconto em IPTU

Beatriz Maineti
05/05/2018 às 22:27.
Atualizado em 28/04/2022 às 07:48
Instalação de painéis fotovoltaicos em residência: ecologicamente correto, sistema também faz bem para o bolso de quem opta pela alternativa (Divulgação)

Instalação de painéis fotovoltaicos em residência: ecologicamente correto, sistema também faz bem para o bolso de quem opta pela alternativa (Divulgação)

O mercado de energia solar tem crescido no Brasil e no mundo. Com a preocupação com o meio ambiente - e com o bolso - o setor tem chamado a atenção do consumidor, que pode economizar até 95% na conta de luz. Além disso, os imóveis que possuem os equipamentos para usar a energia solar são mais valorizados. Segundo um estudo realizado pelo Lawrence Berkeley Laboratory, do Departamento de energia dos Estados Unidos, os compradores estão dispostos a pagar mais por um imóvel que já possui o sistema fotovoltaico instalado. Já no Brasil, o sistema também gera descontos no Imposto Predial e Território Urbano (IPTU). Em todo o País vários municípios já adotaram o chamado “IPTU Verde”, que prevê o desconto na cobrança de imóveis que possuam alternativas sustentáveis, como as placas solares ou sistema de reutilização de água das chuvas e captação. No Estado de São Paulo, cidades como Tietê, Campos do Jordão, Barretos, Araraquara e Americana, e também parte da Região Metropolitana de Campinas, oferecem descontos que variam de 10% a 100% do imposto, de acordo com as legislações municipais. De acordo com os dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Minas Gerais lidera a adesão pela energia solar, com 5.614 unidades consumidoras. São Paulo aparece em segundo lugar, com 5.116. E em Campinas, são 608 unidades instaladas. Mas ainda há muitas dúvidas em relação as placas solares. As mais comuns, sobre se vale a pena investir na instalação, mesmo considerando os benefícios ao meio ambiente e a redução na conta de energia. A Envo, braço da Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) para a geração distribuída solar para residências e clientes comerciais e indústrias de pequeno porte, busca responder a esses questionamentos. Atualmente, a empresa consolida uma nova etapa no relacionamento do grupo com um consumidor cada vez mais consciente e exigente. A empresa atua nas etapas de concepção técnica, aquisição e instalação das placas e homologação do cliente junto à distribuidora local. Segundo a Envo, o primeiro passo é analisar os gastos com a conta de luz e o consumo e avaliar as condições estruturais do local onde as placas serão instaladas. Os painéis fotovoltaicos podem ser instalado no telhado (modelo mais tradicional), ou no solo. Os raios solares reagem com as células fotovoltaicas dos painéis, criando uma corrente elétrica que segue para um equipamento chamado o inversor, que transforma a corrente contínua em alternada, mais usada no dia a dia. À noite, a energia gerada em excesso durante o dia vai para a rede de distribuição e se torna uma espécie de “crédito de energia”, que pode ser usado depois quando não há geração pelo sistema. Além disso, a Envo explica que, em dias nublados e chuvosos, a eficiência é menor, mas a geração de energia não é totalmente interrompida, já que a luz solar continua disponível. Na conta de energia de quem tem o sistema instalado, virão dois valores: um mostrando o quanto de energia foi consumido da rede e o outro de quanto de energia foi gerado pelos painéis. O valor final da conta será a diferença entre esses dois valores. Em relação ao investimento, a empresa afirma que, desde 2012, quando a minigeração foi regulamentada pela Aneel, o valor caiu entre 15% e 20%, e hoje fica em torno de R$ 15 mil a R$ 20 mil. Segundo a Envo, esse investimento dará retorno ao cliente entre seis e sete anos com o valor economizado na conta de luz. Mais informações sobre energia solar e a Envo estão disponíveis no site www.envo.com.br.

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