COMUNICADO

Uruguai critica impeachment de Dilma

Na quinta-feira, após a votação que cassou o mandato da petista no Senado, Bolívia, Equador e Venezuela chamaram seus embaixadores no País de volta

Estadão Conteudo
Estadão Conteúdo
02/09/2016 às 07:54.
Atualizado em 22/04/2022 às 22:37
O Uruguai engrossou na quinta-feira, 1º, a lista dos países que criticaram o impeachment de Dilma Rousseff (EVARISTO SA / AFP)

O Uruguai engrossou na quinta-feira, 1º, a lista dos países que criticaram o impeachment de Dilma Rousseff (EVARISTO SA / AFP)

O Uruguai engrossou na quinta-feira, 1º, a lista dos países que criticaram o impeachment de Dilma Rousseff. Em um comunicado que a apresenta como "eleita legitimamente pelo povo brasileiro", a chancelaria uruguaia disse considerar "uma profunda injustiça” a destituição "apesar da legalidade invocada". Na quinta-feira, após a votação que cassou o mandato da petista no Senado, Bolívia, Equador e Venezuela chamaram seus embaixadores no País de volta. Os embaixadores brasileiros nos três países também foram chamados de volta, segundo o Itamaraty. Mercosul O comunicado uruguaio amplia a distância entre a diplomacia dos dois países, que têm exposto suas diferenças dentro do Mercosul. O Uruguai defende a posse da Venezuela na presidência semestral e o Itamaraty é contra. O chanceler José Serra visitou Montevidéu em julho para tentar mudar a posição do vizinho. Um mês depois, o chanceler uruguaio, Rodolfo Nin Novoa, afirmou a parlamentares que o Brasil tinha tentado na ocasião comprar o voto uruguaio com vantagens comerciais. O Itamaraty exibiu seu descontentamento chamando o embaixador uruguaio para explicar o caso. Nin Novoa então recuou e alegou tratar-se de um mal-entendido.

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