Um agressor atacou com uma faca o prefeito da cidade polonesa de Gdansk diante de centenas de pessoas durante um evento de caridade, o que deixou o político lutando entre a vida e a morte
Um agressor atacou com uma faca o prefeito da cidade polonesa de Gdansk diante de centenas de pessoas durante um evento de caridade, o que deixou o político lutando entre a vida e a morte."O paciente está vivo", disse aos repórteres Tomasz Stefaniak, cirurgião que operou Pawel Adamowicz no hospital universitário de Gdansk, acrescentando que "sua condição é muito séria" e que "as próximas horas são decisivas"."Adamowicz sofreu uma lesão grave no coração e outras lesões no diafragma e órgãos da cavidade abdominal", explicou o médico. Ele sofreu uma transfusão de 41 unidades de sangue. Adamowicz, 53 anos, prefeito da cidade portuária de Gdansk desde 1998, foi reanimado no local antes de ser transferido para o hospital universitário.O ataque ocorreu pouco antes das 20h00 local de domingo ante de várias centenas de pessoas, em um pódio erguido para uma campanha de arrecadação de fundos a compra de equipamentos para hospitais.O agressor foi rapidamente preso pelos agentes de segurança sem resistência.Segundo um porta-voz da polícia de Gdansk, é um homem de 27 anos que vive nesta cidade báltica de cerca de meio milhão de habitantes.Vários meios de comunicação informaram que o suspeito cumpriu uma sentença de cinco anos de prisão por quatro ataques armados contra bancos de Gdansk e que sua saúde mental teria sido seriamente afetada durante sua estada na prisão. Em um vídeo do ataque postado no YouTube, é possível ver homem invadindo o pódio, atacando o prefeito com uma faca grande e fazendo gestos triunfantes ao agitar a arma. Depois ele pega o microfone e afirma que foi injustamente levado para a cadeia pelo governo anterior de centro, do Plataforma Cívica (PO), que o teria "torturado" na prisão. "É por isso que Adamowicz vai morrer", acrescenta ele. O PO apoiou a reeleição de Adamowicz no município de 2018. A investigação aberta pela polícia se concentrará na identificação dos "meios" que permitiram ao agressor acessar o pódio. bo/via/am/sgf/cnTwitterGOOGLE