GOLPE

Tribunal egípcio ordena prisão de Mohamed Mursi

Mursi, detido em um local secreto pelo exército, permanecerá em prisão preventiva por no máximo 15 dias

France Press
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26/07/2013 às 08:44.
Atualizado em 25/04/2022 às 07:32

Mohamed Mursi fala pela primeira vez depois de ser eleito no Egito (France Presse)

Um tribunal do Cairo ordenou a detenção do presidente islamita deposto Mohamed Mursi por suposta cumplicidade em ataques imputados ao Hamas palestino e por uma fuga da prisão no início de 2011, informou a agência oficial Mena nesta sexta-feira, uma decisão que a Irmandade Muçulmana classificou de "vingança do antigo regime" de Hosni Mubarak. Mursi, detido em um local secreto pelo exército desde sua destituição, em 3 de julho, permanecerá em prisão preventiva por no máximo 15 dias. O procedimento se centra em seu suposto envolvimento em ataques contra a polícia sob o regime de seu antecessor Hosni Mubarak, imputados ao Hamas, e em sua fuga da prisão de Wadi Natrun no mesmo período, segundo a mesma fonte. Estas acusações "soam como uma vingança do antigo regime, que indica que retorna com força", declarou à AFP Gehad el-Hadad, um porta-voz do movimento da Irmandade Muçulmana, do qual Mursi faz parte. No dia 23 de junho um tribunal egípcio estabeleceu que o Hamas, no poder na Faixa de Gaza, e o movimento xiita libanês Hezbollah estiveram envolvidos na fuga de prisioneiros, entre eles Mursi, durante a revolta contra Hosni Mubarak, no início de 2011.

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