INTERNACIONAL

Torcedor russo que beijou repórter colombiana pede desculpa

Um torcedor russo que beijou e tocou no seio de uma repórter colombiana da rede alemã Deutsche Welle, ao vivo na rua, pediu desculpas nesta sexta-feira (22) e disse que foi uma "brincadeira infeliz" que acabou viralizando nas redes sociais

AFP
22/06/2018 às 08:00.
Atualizado em 28/04/2022 às 13:33

Um torcedor russo que beijou e tocou no seio de uma repórter colombiana da rede alemã Deutsche Welle, ao vivo na rua, pediu desculpas nesta sexta-feira (22) e disse que foi uma "brincadeira infeliz" que acabou viralizando nas redes sociais."Houve muita agitação em torno desse mal-entendido e dessa brincadeira infeliz, com um beijo no rosto que virou uma agressão sexual", declarou esse torcedor em inglês, em uma mensagem gravada enquanto fazia uma videoconferência com a jornalista que ele beijou e tocou à força, Julieth González Theran.Ele contou que havia apostado com um amigo que seria capaz de beijar uma repórter, enquanto ela estivesse fazendo uma transmissão ao vivo pela televisão.Depois de saber que o vídeo ganhou repercussão mundial, o envolvido entrou em contato com a rede Deutsche Welle para se desculpar. A rede alemã, que gravou seu pedido de desculpas à jornalista, disse à AFP que ele "não quis dar seu nome"."Expresso minhas desculpas mais sinceras. Agi sem pensar e não achava que isso causaria confusão e provocaria esse impacto", declarou o homem diretamente à repórter colombiana."O que aconteceu é inaceitável e desrespeitoso, mas (...) aceito suas desculpas", respondeu Julieth.O episódio do assédio durou segundos e aconteceu na quarta-feira, em Saransk.A jornalista trabalha no serviço em espanhol da emissora Deutsche Welle e estava fazendo uma entrada ao vivo, quando um homem apareceu de repente, agarrou-a, tocou-a no peito e a beijou no rosto, deixando o lugar rapidamente."Agressões desse tipo não são aceitáveis. Todos devemos nos comprometer a que as mulheres jornalistas possam fazer seu trabalho durante os grandes eventos esportivos", reagiu Ines Pohl, editora-chefe da Deutsche Welle, classificando o gesto do torcedor russo de "agressão sexual".No último ano, o movimento #MeToo, promovido e apoiado por grandes personalidades, denunciou as situações de assédio, ou de violência sexual, às quais as mulheres se veem submetidas em seu exercício profissional.dsa/ylf/dr/psr/tt

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