RIO 2016

Tocha olímpica percorre as ruas da Capital Paulista

A Paulista foi tomada por uma multidão que queria ver e fotografar a tocha olímpica; crianças, jovens e adultos saíram correndo pela avenida

Estadão Conteudo
Estadão Conteúdo
24/07/2016 às 18:49.
Atualizado em 22/04/2022 às 23:19
O ex-nadador Gustavo Borges, ganhador da medalha de prata nos 100 metros de livre estilo nas Olimpíadas de 1992 em Barcelona e nos 200 livre em Atlanta 96 (Fotos Públicas)

O ex-nadador Gustavo Borges, ganhador da medalha de prata nos 100 metros de livre estilo nas Olimpíadas de 1992 em Barcelona e nos 200 livre em Atlanta 96 (Fotos Públicas)

A tocha olímpica chegou à capital paulista neste domingo (24), levando milhares de pessoas para as ruas e avenidas da cidade para ver a passagem de um dos símbolos dos Jogos. O ponto de partida foi o Parque da Independência, onde está situado o Museu do Ipiranga, na zona sudeste da cidade. O revezamento começou por volta das 8h, assim que a chama olímpica foi acesa pelo ex-jogador de vôlei Amauri, ganhador da medalha de prata nos Jogos Olímpicos em Los Angeles, nos Estados Unidos. O desfile seguiu, então, rumo ao centro histórico da cidade, passando pela região da Praça da Sé e pelo Teatro Municipal até chegar à Avenida Paulista por volta das 10h15. A Paulista foi tomada por uma multidão que queria ver e fotografar a tocha olímpica. Crianças, jovens e adultos saíram correndo pela avenida. Ciclistas também tentavam acompanhar o revezamento. Aos 76 anos, a consagrada ex-tenista brasileira Maria Esther Bueno, ganhadora de vários torneios internacionais, foi uma das condutoras da chama olímpica, recebendo muitos aplausos em sua passagem pelas ruas. Em discurso, Maria Esther disse que foi "uma extrema felicidade" chegar a essa idade e carregar a tocha olímpica. Para a ex-tenista, o momento é de união, de todos os brasileiros juntarem forças e fazer "um Brasil fantástico". O menino Pedro Amaral Nascimento, de 13 anos, que estava com a mãe e a irmã na Avenida Paulista, gostou muito de ver, mesmo que rapidamente, o o fogo da tocha olímpica. "Saí correndo (...), foi muito legal (...), consegui ver pelo menos o foguinho", disse Pedro, que está no oitavo período do ensino fundamental e confessou gostar "mais ou menos" de esportes. Ele espera que, depois da experiência de acompanhar a passagem da tocha na Paulista, melhore um pouco no futebol, já que, hoje, é "o pior da quadra". A professora de educação física Maria Gorete Leite, que vai sempre à Avenida Paulista aos domingos, fez questão de ir hoje para acompanhar a tocha olímpica. "Foi emocionante", disse a professora, que tem 59 anos e vai acompahar os Jogos Olímpicos pela televisão.

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