INTERNACIONAL

Thierry Henry, un mito do futebol francês a serviço dos belgas

Thierry Henry é um mito do futebol francês e artilheiro da história do Bleus, com 53 gols, mas, na próxima terça-feira, em São Petersburgo, irá se vestir de Diabo Vermelho, como assistente de Roberto Martínez na semifinal entre Bélgica e França

AFP
08/07/2018 às 14:00.
Atualizado em 28/04/2022 às 15:08

Thierry Henry é um mito do futebol francês e artilheiro da história do Bleus, com 53 gols, mas, na próxima terça-feira, em São Petersburgo, irá se vestir de Diabo Vermelho, como assistente de Roberto Martínez na semifinal entre Bélgica e França.O histórico de "Titi" na seleção francesa impressiona: campeão mundial em 1998 e vice-campeão em 2006, e vencedor da Eurocopa-2000 e da Copa das Confederações em 2003.Também foi protagonista de dois dos episódios mais estrambóticos do futebol gaulês: a greve dos jogadores durante a Copa do Mundo de 2010, para a qual a França se classificou depois de vencer a Irlanda na prorrogação da repescagem europeia com um gol de William Gallas, que recebeu o passe de Henry com a mão.Por toda a sua experiência internacional, Martínez convidou Henry para ser seu assistente, a fim de ajudar a "geração dourada" belga a dar o passo definitivo para o sucesso.Quis o destino que franceses e belgas se encontrassem agora nas semifinais da Copa do Mundo, com Henry no banco dos Diabos Vermelhos."É raro tê-lo do lado contrário, como francês que é. É uma lenda viva do futebol francês, o artilheiro da seleção. Trouxe muito para a França, temos muito respeito pelo que fez", declarou neste domingo o atacante Olivier Giroud na concentração dos Bleus em Istra, periferia de Moscou."Ele dá conselhos bastante precisos e importantes para os belgas. Preferiria certamente que estivesse conosco e desse conselhos a mim e aos outros atacantes, mas não devemos ter ciúmes", disse o jogador do Chelsea, que, quando assinou com o Arsenal (2012) ou quando chegou à seleção francesa (2011), estava destinado a ser o sucessor de Titi, embora os dois tivessem perfis completamente diferentes no ataque.- Experiência e mentalidade vencedora -Giroud, que não descartou a possibilidade de Henry se tornar técnico Bleu, afirmou que, na próxima terça, os franceses estarão "concentrados no que acontecerá em campo".O presidente da Federação Francesa de Futebol, Noël Le Graët, reconheceu que o órgão tem pouco contato com o ex-jogador, que, há um par de anos, é ajudante de "Bob" Martínez, preparando, talvez, uma futura carrera como técnico principal."A vida é assim. Sempre jogou na Inglaterra. Está pouco presente na França e tem pouco contato com a Federação", assinalou o dirigente.A principal missão de Henry na equipe belga é levar a sua experiência e imprimir a cultura do triunfo em um grupo talentoso, que, até agora, havia fracassado nos grandes torneios anteriores."Ele adora falar sobre sua experiência", disse na Rússia o jovem centroavante Michy Batshuayi. "É um amante do futebol, adora falar muito sobre o que fez, sobre como era antes, sobre sua primeira Copa do Mundo e tudo isso. Recebi muitos conselhos para melhorar", revelou o ponta.Talvez Henry seja o único que, na próxima terça, não terá nada a perder nesta semifinal. "Se vencermos, ele também ficará feliz, porque, antes de tudo, é francês", assinalou esta semana o lateral gaulês Lucas Hernández.mcd/psr/lb

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