TERROR NA FRANÇA

Terrorista de ataque à igreja é fichado na polícia

Abdel Malik Nabil Petitjean, de 19 anos, foi identificado como a segunda pessoa envolvida no assassinato na terça-feira do padre Jacques Hamel, de 86 anos

France Press
correiopontocom@rac.com.br
28/07/2016 às 11:28.
Atualizado em 22/04/2022 às 23:15

Abdel Malik Petitjean, 19, um dos terroristas que invadiram uma igreja, na cidade francesa de Saint-Etienne-du-Rouvray durante a missa e degolou um padre de 86 anos no altar (AFP)

A investigação sobre o assassinato de um padre na França avançou nesta quinta-feira com a identificação formal do segundo terrorista, um jovem fichado recentemente por radicalização, enquanto aumentam as críticas da oposição de direita contra o governo. Abdel Malik Nabil Petitjean, de 19 anos, foi identificado como a segunda pessoa envolvida no assassinato na terça-feira do padre Jacques Hamel, de 86 anos, degolado quando celebrava uma missa na igreja de Saint-Etienne-du-Rouvray, uma pequena localidade de cerca de 30.000 habitantes no noroeste da França. Ele nunca havia sido alvo de uma condenação, razão pela qual suas impressões digitais e seu DNA não constavam nos registros, o que atrasou sua identificação. No entanto, os serviços antiterroristas franceses o ficharam em 29 de junho por ter tentado viajar à Síria, segundo uma fonte próxima à investigação. Uma análise do DNA de sua mãe tornou possível sua identificação. Três pessoas de sua família foram detidas e colocadas em prisão preventiva, indicou a fonte. Estas detenções "permitirão obter elementos sobre o perfil do assassino. Até o momento, nenhum elemento indica que estas pessoas estejam envolvidas no assassinato", acrescentou a mesma fonte. O primeiro terrorista já havia sido identificado. Tratava-se de Adel Kermiche, um francês de 19 anos. Kermiche, procedente de uma família de origem argelina sem problemas, mas que sofria de transtornos de conduta, passou dez meses na prisão à espera de um julgamento por ter tentado viajar à Síria em duas ocasiões em 2015. Foi solto em março deste ano e colocado em prisão domiciliar com uma pulseira eletrônica. Uma decisão tomada por um juiz que a promotoria apelou, sem resultado.

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