Cunha, a esposa e a filha são investigados por suspeita de terem contas secretas na Suíça que eram abastecidas com dinheiro desviado de contratos com a Petrobras
Sessão extraordinária para discussão e votação de diversos projetos. Na foto, Presidente da Câmara, dep. Eduardo Cunha (PMDB-RJ)r Foto: Luis Macedo/ Câmara dos Deputados (Luis Macedo/ Câmara dos Deputados)
O ministro e relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, negou nesta quinta-feira (22) ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) que o inquérito contra ele, a filha, Danielle, e a esposa Cláudia Cruz, tramitem na Corte em segredo de justiça. Segundo o ministro, o regime de sigilo deve ser admitido em casos de exceção regulamentados por lei. "A hipótese dos autos não se enquadra em qualquer das situações em que se imponha reserva à cláusula de publicidade", argumenta o ministro. Cunha, a esposa e a filha são investigados por suspeita de terem contas secretas na Suíça que eram abastecidas com dinheiro desviado de contratos com a Petrobras, investigados na Operação Lava Jato, da Polícia Federal.