Depois de cinco anos de lutas isoladas, representantes de sindicatos da Amazônia de 15 países se reuniram em Berlim nesta segunda-feira para coordenar sua estratégia e ações contra a gigante americana, que há tempos é criticada por suas práticas trabalhistas
Depois de cinco anos de lutas isoladas, representantes de sindicatos da Amazônia de 15 países se reuniram em Berlim nesta segunda-feira para coordenar sua estratégia e ações contra a gigante americana, que há tempos é criticada por suas práticas trabalhistas. Mais de 50 delegados de Brasil, Egito, França, Itália e Paquistão, entre outros países, organizaram uma reunião a portas fechadas até terça-feira para descobrir suas condições de trabalho nos centros logísticos da Amazon. "Percebemos que não estamos sozinhos, temos as mesmas dificuldades em todas as partes do mundo", disse Christy Hoffmann, secretária-geral do sindicato internacional UNI Global Union. "Essa troca de informações sobre as diferentes regras, as taxas impostas nos outros países, nos permitirá negociar melhor na Polônia", disse à AFP Alfred Bujara, membro da união Solidarnosc, em guerra contra o horário de trabalho "medido em segundos".Outro assuntos centrais são a vigilância de funcionários através dos questionados métodos de "tracking" (rastreio eletrônico), a supressão de pausas e os baixos salários. Funcionários da Amazon Logistics reclamam um diálogo melhor com seu empregador. dar/cfe/evs/mar/mb/ll/cc