"Sexta-feira da ira" deixa 173 mortos no Egito

Os confrontos entre as forças de segurança e manifestantes islamitas deixaram nas últimas 24 horas 173 mortos no Egito, após a convocação dos partidários do presidente deposto Mohamed Mursi para uma "sexta-feira da ira", informou o governo neste sábado (17). Um balanço anterior com base em dados oficiais e de uma contagem da AFP registrava pelo menos 83 mortes.VEJA A GALERIA DE FOTOS Sherif Shawki, porta-voz do primeiro-ministro, afirmou que das 173 vítimas fatais, 95 morreram no Cairo e 25 na Alexandria (norte), segunda cidade do país.CONFIRA COMO FOI O DIA DO MASSACRE  O balanço, disse, inclui os mortos registrado da tarde de sexta-feir até 10h (5h de Brasília) de sábado. Nos últimos três dias, 57 policiais morreram, segundo o porta-voz do governo, que não informou se estes óbitos estão incluídos entre as 173 vítimas fatais. Os confrontos da "sexta-feira da ira" também deixaram 1.330 feridos. Veja também Papa acompanha situação no Egito com inquietação Francisco continua rogando e desejando o fim da violência e que as partes em conflito escolham reconciliação, afirma nota Irmão do líder da Al-Qaeda é detido apoio a Mursi Mohamed al-Zawahiri, egípcio que mora no Cairo, foi detido em Guizeh, subúrbio da capital Polícia expulsa islamistas de mesquita cercada Policiais e islamitas entrincheirados há várias horas em mesquita do centro fizeram um tiroteio Filho do líder da Irmandade Muçulmana é assassinado Foi atingido por tiros nos confrontos de sexta-feira (16) entre manifestantes e as forças de segurança no Cairo