INVESTIGAÇÃO

Sarney se diz revoltado com pedido de prisão contra ele

A solicitação do procurador-geral da República foi divulgada nesta terça pelo jornal O Globo. Segundo o jornal, o caso deve ser analisado pelo ministro do Supremo

Agência Brasil
07/06/2016 às 18:18.
Atualizado em 23/04/2022 às 00:06
Sarney falou sobre o uso de tornozelerias (Cedoc/RAC    )

Sarney falou sobre o uso de tornozelerias (Cedoc/RAC )

O ex-presidente da República e ex-senador José Sarney (PMDB-AP) disse nesta terça-feira (7), por meio de nota, que está "perplexo, indignado e revoltado" com a informação de que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, teria pedido a prisão dele ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, relator dos processos da Operação Lava Jato na Corte. "Dediquei sessenta anos da minha vida pública ao País e à defesa do Estado de Direito. Julguei que tivesse o respeito de autoridades do porte do Procurador-Geral da República. Jamais agi para obstruir a justiça. Sempre a prestigiei e a fortaleci. Prestei serviços ao país, o maior deles, conduzir a transição para a democracia e a elaboração da Constituição da República", destacou Sarney no documento. Ele acrescentou ainda que o Brasil conhece a trajetória dele e o cuidado que sempre teve no trato da coisa pública. A solicitação do procurador-geral da República foi divulgada nesta terça pelo jornal O Globo. Segundo o jornal, o caso deve ser analisado pelo ministro do Supremo, Teori Zavascki. Os pedidos que também atingem o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o senador Romero Jucá (PMDB-RR) e o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) estão com o ministro há pelo menos uma semana. Apesar da repercussão do caso, as assessorias do Supremo Tribunal Federal e da Procuradoria-Geral da República não confirmam a informação.

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