INTERNACIONAL

Rússia quer analisar lista de pessoas próximas a Putin que podem ser punidas pelos EUA

O Kremlin reagiu com prudência à publicação pelo governo dos Estados Unidos de uma lista de pessoas próximas ao presidente russo Vladimir Putin que poderiam ser objetos de sanções, afirmando que deseja "analisar" a relação e tirar conclusões, ao invés de "ceder às emoções"

AFP
30/01/2018 às 09:10.
Atualizado em 22/04/2022 às 09:24

O Kremlin reagiu com prudência à publicação pelo governo dos Estados Unidos de uma lista de pessoas próximas ao presidente russo Vladimir Putin que poderiam ser objetos de sanções, afirmando que deseja "analisar" a relação e tirar conclusões, ao invés de "ceder às emoções"."Primeiro temos que analisar (a lista), esta publicação não tem precedentes" declarou o porta-voz do Kremlim, Dmitri Peskov."Não é a primeira vez que sofremos manifestações de agressividade e, por isso, não devemos ceder às emoções. Primeiro devemos compreender e depois expressar nossa posição", completou.O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos publicou nesta terça-feira uma lista de funcionários e empresários russos considerados próximos a Putin e que podem ser objetos de sanções por suposta interferência nas eleições presidenciais americanas.A lista de 210 nomes, 114 funcionários e 96 empresários, inclui o primeiro-ministro Dmitri Medvedev e o ministro das Relações Exteriores, Serguei Lavrov.A relação de sete páginas, que não implica sanções imediatas, inclui altos funcionários dos serviços de inteligência.O Tesouro americano tinha prazo até meia-noite de segunda-feira para publicar a lista, como estipula uma lei aprovada no ano passado pelo Congresso dos Estados Unidos.A lei, que pretende punir a Rússia pela interferência nas eleições americanas, a anexação da Crimeia e sua política na Ucrânia, foi aprovada por ampla maioria do Congresso e promulgada em 2 de agosto de 2017 pelo presidente Donald Trump, que criticou vários de seus dispositivos mais importantes.Opositores de Trump acusam o presidente americano de ter sido beneficiado pelo apoio de Moscou nas eleições presidenciais e de ser reticente a adotar sanções contra a Rússia.or-all/gmo/phv/me.zm/fp

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