O economista, atualmente, é executivo do banco Santander e vai substituir Ilan Goldfajn
Fonte da equipe de transição confirmou na tarde desta quinta-feira, 15, que o economista Roberto Campos Neto, atualmente executivo do banco Santander, será indicado para presidir o Banco Central. Conforme revelou o ‘Estado’, o atual ocupante do cargo, Ilan Goldfajn, comunicou ao futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, que não permaneceria por razões familiares e pessoais. A fonte não confirmou a permanência do economista Mansueto Almeida à frente da Secretaria do Tesouro Nacional. Roberto Campos Neto esteve no escritório de transição montado no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB) na última terça-feira, 13, e reuniu-se com Guedes por cerca de uma hora. Saiu sem falar com a imprensa. Naquela mesma noite, um integrante da equipe do presidente eleito, Jair Bolsonaro, teceu muitos elogios ao economista. Ele é neto do liberal Roberto Campos e próximo a Guedes. Mais cedo, a assessoria do economista Paulo Guedes, futuro ministro da economia do governo de Jair Bolsonaro, informou que a escolha do nome para comandar o Banco Central estava em fase final de definição e, assim que confirmada, seria devidamente anunciada. Transição Guedes e o presidente eleito, Jair Bolsonaro, declararam em diversas ocasiões que tinham o desejo de manter o atual presidente do BC no cargo, mas também era de conhecimento público que eles chegaram a trabalhar com cinco opções para substituí-lo. O que se dizia em Brasília é que a permanência de Ilan no cargo em 2019 dependia da aprovação do projeto de autonomia do Banco Central, atualmente em tramitação na Câmara. O principal ponto da proposta é a definição de mandatos fixos para os dirigentes do BC a partir de março de 2020.