POLÍTICA

Reunião de crise da cúpula militar egípcia

Reunião acontece poucas horas antes do fim do ultimato de 48 horas que o exército deu na segunda

France Press
03/07/2013 às 08:40.
Atualizado em 25/04/2022 às 10:00

A cúpula militar egípcia estava em uma reunião de emergência nesta quarta-feira, poucas horas depois do presidente islamita Mohamed Mursi ter negado a possibilidade de renunciar, como exigem milhares de manifestantes, afirmou à AFP uma fonte ligada ao exército.

A reunião acontece poucas horas antes do fim do ultimato de 48 horas que o exército deu a Mursi na segunda-feira para que "atenda as reivindicações do povo", advertindo que, caso contrário, apresentarão "um mapa do caminho" para sair da crise".

"Estão falando sobre os detalhes do mapa do caminho", disse esta fonte à AFP.

No início desta reunião, os chefes militares juraram que estavam dispostos a perder a vida para defender o Egito, segundo uma declaração divulgada em uma página do Facebook relacionada ao Conselho Supremo das Forças Armadas, dirigido pelo chefe do exército, Abdel Fatah al-Sissi.

"O comandante geral das Forças Armadas disse que era mais honroso para nós morrer do que permitir que o povo do Egito fosse aterrorizado e ameaçado", indicou a declaração com o título "As horas finais".

"Juramos diante de Deus que sacrificaremos nosso sangue pelo Egito e por seu povo, contra todos os terroristas, extremistas e ignorantes", afirma o texto.

O exército publicará um comunicado quando o ultimato expirar, segundo a fonte ligada ao exército.

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