(9News)
A correspondente americana da 9News, Lauren Tomasi foi baleada na perna ontem com uma bala de borracha disparada por um policial que estava de guarda no centro da cidade.
Em uma publicação para o X, Tomasi disse que estava "um pouco dolorida", mas "bem".
"Olá. Obrigada por todas as mensagens — estou um pouco dolorida, mas estou bem", escreveu Tomasi.
"É importante continuarmos contando as histórias que precisam ser contadas." Tomasi ficou impressionada ao reportar ao vivo perto da linha de frente dos protestos em torno do centro de detenção metropolitano da cidade.
Segundos depois de finalizar um cruzamento ao vivo para a Austrália, um dos policiais apontou a arma para Tomasi e atirou nela à queima-roupa.
Ela gritou de dor antes que a câmera se afastasse. Tomasi ficou dolorida, mas ilesa. "Estou bem. Meu cinegrafista, Jimmy, e eu estamos seguros", disse ela no noticiário das 18h de ontem à noite.
"Esta é apenas uma das tristes realidades de reportar esse tipo de incidente.
Tem sido um dia realmente volátil nas ruas de Los Angeles."
Não está claro se foi um policial da polícia de Los Angeles que disparou a bala de borracha ou uma das outras forças envolvidas no policiamento dos protestos.
Aconteceu no terceiro dia de protestos violentos que eclodiram na segunda cidade mais populosa dos EUA em resposta às prisões generalizadas de supostos imigrantes ilegais.
O Departamento de Polícia de Los Angeles (LAPD) informou ao New York Times que não tinha "nenhum comentário ou declaração sobre qualquer incidente específico relacionado aos protestos".
Em um comunicado, a Nine, editora deste site, afirmou: "Lauren Tomasi foi atingida por uma bala de borracha.
Lauren e seu cinegrafista estão seguros e continuarão seu trabalho essencial cobrindo esses eventos.
"Este incidente serve como um lembrete claro dos perigos inerentes que jornalistas podem enfrentar ao reportar da linha de frente dos protestos, ressaltando a importância de seu papel no fornecimento de informações vitais."
O Departamento de Relações Exteriores da Austrália divulgou um comunicado após o incidente.
"A Austrália apoia a liberdade de imprensa e a proteção dos jornalistas. Todos os jornalistas devem poder realizar seu trabalho com segurança", disse um porta-voz.
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