INTERNACIONAL

Primeiro-ministro grego visita localidades afetadas por incêndios

O primeiro-ministro Alexis Tsipras visitou nesta segunda-feira Mati e Rafina, as duas localidades mais afetadas pelos grandes incêndios que deixaram pelo menos 92 mortos na semana passada na Grécia

AFP
30/07/2018 às 19:30.
Atualizado em 23/04/2022 às 08:14

O primeiro-ministro Alexis Tsipras visitou nesta segunda-feira Mati e Rafina, as duas localidades mais afetadas pelos grandes incêndios que deixaram pelo menos 92 mortos na semana passada na Grécia.A visita não havia sido anunciada com antecedência à imprensa para evitar manifestações de revolta dos moradores.O primeiro-ministro passou "cerca de uma hora" nos locais atingidos, as turísticas localidades de Mati e Rafina, 40 km a leste de Atenas, exatamente uma semana após os incêndios, os mais fatais na história do país.O corpo de um homem afogado foi encontrado no mar na tarde desta segunda-feira, segundo os bombeiros, o que eleva a 92 o número de vítimas."Visitei os locais da tragédia, conversei com os cidadãos, engenheiros, militares e voluntários. A dor é sem precedentes. Precisamos respeitar os que lutaram contra as chamas e que agora se esforçam para reparar" os danos, tuitou Tsipras após a visita.O balanço de mortos dos incêndios aumenta a cada dia e várias pessoas permanecem desaparecidas. Os bombeiros não descartam a possibilidade de que alguns dos desaparecidos figurem entre os corpos carbonizados que ainda não foram identificados.Os habitantes de Mati e Rafina começaram a limpar as áreas atingidas pela catástrofe com a ajuda de voluntários de outras regiões do país e de funcionários do governo.Atiçado por ventos de 120 km/h, o incêndio florestal de 23 de julho no monte Pendeli alcançou em menos de uma hora as residências de Mati e Rafina. Algumas pessoas morreram queimadas quando tentavam fugir de carro e outras quando tentavam alcançar as praias.O governo suspeita de uma origem criminosa para o incêndio e a justiça abriu uma investigação.Especialistas apontaram a falta de um plano urbanístico nas localidades construídas em meio a pinhais.Na sexta-feira, Tsipras assumiu a responsabilidade política da tragédia sem questionar a gestão operacional da luta contra o fogo.A oposição e a imprensa criticaram a falta de coordenação dos serviços responsáveis pelo combate às chamas.hec/zm/ra/fp

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