De acordo com informações da imprensa internacional, na segunda-feira, enquanto falava com repórteres na Casa Branca, o presidente dos EUA, Joe Biden, foi questionado se acreditava que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, estava fazendo o suficiente para chegar a um acordo sobre os reféns. "Não", respondeu Biden, sem oferecer mais detalhes
(Reprodução internet)
De acordo com informações da imprensa internacional, na segunda-feira, enquanto falava com repórteres na Casa Branca, o presidente dos EUA, Joe Biden, foi questionado se acreditava que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, estava fazendo o suficiente para chegar a um acordo sobre os reféns. "Não", respondeu Biden, sem oferecer mais detalhes.
Em resposta aos comentários de Biden, Netanyahu afirmou que a pressão deveria ser aplicada ao Hamas, e não a Israel, especialmente após a morte dos reféns, que ele disse terem sido executados com tiros na nuca por seus captores. Durante uma coletiva de imprensa especial nesta segunda-feira, Netanyahu expressou suas condolências às famílias dos seis reféns encontrados mortos, dizendo: "Meu coração e o coração da nação estão despedaçados (...) Não consigo acreditar que o presidente Biden ou qualquer outra pessoa que leve a sério a paz peça para Israel fazer concessões". As declarações foram feitas, segundo o The Jerusalem Post.
O líder do estado judeu garantiu que estava trabalhando intensamente em um acordo para que os reféns restantes fossem libertados, em meio a críticas generalizadas sobre as mortes dos reféns. “Peço perdão por não termos conseguido trazê-los vivos para casa”, disse ele, dirigindo-se às famílias dos reféns mortos.
O raro pedido de desculpas do primeiro-ministro ocorre enquanto o maior sindicato do país organiza uma greve nacional em protesto contra o que consideram o fracasso de Netanyahu em garantir um acordo para libertar os reféns restantes. Netanyahu afirmou estar trabalhando "24 horas por dia, procurando todos os caminhos possíveis para que eles sejam desenvolvidos". Ele também disse: "Eu insisti no retorno do número máximo de reféns vivos", de acordo com o The Jerusalem Post.
Atualmente, acredita-se que cerca de 66 prisioneiros ainda estejam vivos, conforme relatado pelo Jerusalem Post. Netanyahu enfatizou que "o estratégico Corredor Filadélfia, uma faixa estreita que percorre toda a extensão da fronteira de 8,6 milhas de Gaza com o Egito, não está na mesa de negociações com o Hamas". Ele ressaltou que Israel assumiu o controle dessa área em maio. O corredor é conhecido por seus túneis de contrabando entre o Egito e a Faixa de Gaza, onde o Hamas construiu seu arsenal antes de lançar ataques a Israel no ano passado.
"No momento em que o Hamas entender que Israel não deixará esse corredor, teremos um acordo", concluiu Netanyahu.
*Conteúdo traduzido e com informações de veículos internacionais.