Luigi Mangione. suspeito no assassinato de Brian Thompson (NYPD)
Potencial suspeito no assassinato de Brian Thompson, CEO da United Healthcare, foi identificado e preso na Pensilvânia segundo o prefeito e a polícia de NYC.
O homem de 26 anos em Altoona foi identificado como Luigi Mangione e preso sob acusação de porte de arma, disse a comissária da NYPD, Jessica Tisch, aos repórteres da NBC.
Ele foi encontrado com uma arma, feita em impressora 3D, semelhante à usada no assassinato de Thompson e tinha uma identidade falsa com o mesmo nome que o suspeito usou em um albergue em Nova York, disse a polícia.
“Além disso, os policiais recuperaram um documento manuscrito que fala tanto de sua motivação quanto de sua mentalidade”, disse Tisch.
A pessoa interrogada estava em um McDonald's em Altoona, onde um funcionário achou que ele parecia suspeito e chamou a polícia, disse a polícia. “Acreditamos que temos uma pessoa de grande interesse”, disse o prefeito de Nova York, Eric Adams.
O documento que explica sua motivação veio na forma de três páginas manuscritas, evidência que agora está em posse da polícia de Altoona, disseram autoridades da cidade de Nova York. “Parece que ele tem alguma má vontade em relação à América corporativa”, disse o chefe dos detetives Joseph Kenny.
O homem sob custódia tinha uma arma que possivelmente caseira e, portanto, fora do alcance de qualquer agência policial ou governamental.
“A informação que recebemos de Altoona é que a arma parece ser “fantasma” e pode ter sido feita em uma impressora 3D. Ele estava de posse dessa arma fantasma que tinha capacidade de disparar balas de 9 mm e um silenciador." disse Joseph Kenny, chefe dos investigadores de Nova York.
A polícia informou que um dos documentos falsos encontrados com o suspeito foi usado pelo atirador para fazer check-in em um hostel de Nova York antes do crime. Roupas que estavam com o homem, incluindo uma máscara facial, também são semelhantes às usadas pelo atirador.
Segundo as autoridades, a polícia foi acionada por uma testemunha que deu descrições que batiam com as do homem que estava sendo procurado. O FBI ofereceu 300 mil dólares a quem tivesse qualquer informação sobre o suspeito e mais 60 mil adicionais ofertados pelas autoridades de segurança da cidade.
Policiais revelaram ao jornal "The New York Times" que o homem preso escreveu um manifesto criticando os planos de saúde dos EUA.
Entre as falas do documento de duas páginas encontrado sobre o suspeito Luigi Mangione, estão as duas citações a seguir: “Esses parasitas mereciam” e “Peço desculpas por qualquer conflito e trauma, mas tinha que ser feito, ”Um policial que viu o documento disse à CNN. Na nota, Mangione diz que agiu sozinho e que se autofinanciou.
Sobre o teste balístico
“Quando você analisa os testes de armas de fogo, é muito parecido com uma impressão digital. Sempre que um projétil sai da ponta da arma, há marcações únicas”, disse Campbell.
A captura a bala que é disparada e o invólucro que é ejetado são essenciais para serem examinados sob um microscópio: “padrões únicos ficam marcados sempre que o invólucro do projétil entra em contato com a arma”, de acordo com Campbell “e se a balística corresponder será uma evidência muito forte”.
A polícia também testou uma impressão digital coletada de um suposto telefone portátil que acredita ter pertencido ao suspeito e o DNA coletado de uma garrafa de água e uma embalagem de barra energética que ele teria comprado – mas até agora, em nenhum dos dois foi encontrada nenhuma correspondência.
Siga o perfil do Correio Popular no Instagram