Os Ministérios Públicos Federal, de Minas Gerais, de São Paulo e a Polícia Federal cumpriram nesta terça-feira, 29, cinco mandados de prisão temporária para apurar o rompimento da barragem de Brumadinho (MG). As ordens para as detenções foram emitidas pela Comarca de Brumadinho. Também participaram da ação agentes das polícias Civil e Militar de Minas. Três pessoas foram presas na região metropolitana de Belo Horizonte e outras duas em São Paulo. As prisões têm validade de trinta dias. De acordo com informações da Rede Globo, os engenheiros Makoto Namba e André Yum Yassuda foram presos nos bairros de Moema e Vila Mariana, na zona Sul de São Paulo. Em São Paulo, as ações são coordenadas por promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MP de São Paulo, e pelo Departamento de Capturas (Decade) da Polícia Civil paulista. Outros sete mandados de busca e apreensão, determinados pela Comarca de Brumadinho, foram cumpridos em Belo Horizonte. Vale diz que está colaborando com autoridades A Vale enviou na manhã desta terça-feira, 29, nota à imprensa dizendo que está contribuindo com as investigações, sem citar nominalmente a operação policial que ocorre em São Paulo atendendo a pedido da Justiça de Minas Gerais. "Referente aos mandados cumpridos nesta manhã, a Vale informa que está colaborando plenamente com as autoridades. A Vale permanecerá contribuindo com as investigações para a apuração dos fatos, juntamente com o apoio incondicional às famílias atingidas", diz, em nota a companhia. O Ministério Público de São Paulo e a Polícia Civil cumprem na manhã desta terça-feira doze mandados de busca e apreensão e cinco de prisão contra engenheiros que atestaram a segurança da barragem 1 da Mina do Feijão, em Brumadinho, que se rompeu na última sexta-feira, 25. Dois engenheiros forma presos em São Paulo.