INTERNACIONAL

Papa Francisco pede que 'armas parem de ensanguentar a Líbia'

O papa Francisco pediu neste domingo (21) que se encontre soluções pacíficas para que "as armas parem de ensanguentar a Líbia" e que "se favoreça o retorno" dos refugiados na Síria

AFP
21/04/2019 às 11:30.
Atualizado em 04/04/2022 às 09:15

O papa Francisco pediu neste domingo (21) que se encontre soluções pacíficas para que "as armas parem de ensanguentar a Líbia" e que "se favoreça o retorno" dos refugiados na Síria.Em sua tradicional mensagem de Páscoa, seguida pela bênção "Urbi et Orbi", o soberano pontífice também pediu "a reconciliação" no Sudão do Sul."Que as armas deixem de ensanguentar a Líbia, onde, nas últimas semanas, pessoas indefesas voltam a morrer e muitas famílias se veem obrigadas a deixarem suas casas", afirmou o papa, falando da Basílica de São Pedro."Peço às partes envolvidas a que escolham o diálogo em lugar da opressão, evitando que se abram de novo as feridas provocadas por uma década de conflito e instabilidade política", disse.Os combates ganharam intensidade neste sábado, às portas de Trípoli, após o anúncio das forças leais ao governo de união nacional (GNA) de uma "fase de ataque" contra as tropas do marechal Khalifa Haftar, mobilizadas para conquistar a capital líbia.O papa, que acompanha de perto a situação na Síria, também lamentou que o povo sírio, "vítima de um conflito que continua e ameaça nos fazer cair na resignação e até na indiferença"."Em contrapartida, é hora de renovar o compromisso a favor de uma solução política que responda às justas aspirações da liberdade, de paz e de justiça, à beira da crise humanitária e favoreça o retorno seguro das pessoas deslocadas, assim como dos que se refugiaram nos países vizinhos, especialmente no Líbano e na Jordânia", acrescentou.Além disso, o sumo pontífice voltou a pedir ao presidente sul-sudanês, Salva Kiir, e ao chefe rebelde, Riek Machar, que se comprometam com a "reconciliação da nação". Kiir e Mashar se reuniram há pouco no Vaticano para um retiro espiritual de dois dias."Que se abra uma nova página na história do país, na qual todos os atores políticos, sociais e religiosos se comprometam ativamente pelo bem comum e pela reconciliação da nação", pediu o papa neste domingo, em sua mensagem de Páscoa.cm/ra/bc-jvb/zm/tt

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