segunda onda

Países europeus voltam a impor mais restrições

Crescimento de casos obrigam nações a adotar novas medidas

France Press
02/10/2020 às 08:33.
Atualizado em 27/03/2022 às 23:30
Membro de brigada militar de emergência faz desinfecção noturna em Madri: restrições à mobilidade (Oscar Del Pozo/AFP)

Membro de brigada militar de emergência faz desinfecção noturna em Madri: restrições à mobilidade (Oscar Del Pozo/AFP)

Os números de contágios e mortes por Covid-19 continuam aumentando na Europa e obrigam países como França ou Espanha a impor mais medidas, como acontece em Madri, onde ontem foram adotadas novas restrições apesar da oposição das autoridades locais. Desde que surgiu em dezembro do ano passado na China, o novo coronavírus provocou 1.018.634 mortes no mundo e infectou mais de 34 milhões de pessoas, de acordo com um balanço da AFP baseado nos números oficiais dos países. América Latina e Caribe permanecem como a região mais afetada do planeta, com mais de 347.000 vítimas fatais e quase 9,4 milhões de casos. A Europa registra 232.600 mortos e 5,5 milhões de contágios. No Velho Continente, onde novos surtos são cada vez mais numerosos, o aumento dos novos casos é vertiginoso.  A Espanha, que tem um balanço de 31.800 óbitos desde o início da pandemia, é atualmente o país da União Europeia (UE) com a pior incidência do vírus, 284 casos para cada 100.000 habitantes, número que dispara em Madri (735 casos). Diante da situação epidemiológica "preocupante", o governo do primeiro-ministro socialista Pedro Sánchez impôs nesta quinta-feira duras restrições à mobilidade em Madri, apesar da oposição das autoridades da capital. Na França, também muito afetada pela pandemia e que chegou a registrar 16.000 novos casos em apenas um dia recentemente, as autoridades de saúde devem anunciar mais restrições nas próximas horas, sobretudo em Paris. A situação também é preocupante no Reino Unido, país mais enlutado da Europa, com mais de 42.000 mortes. As autoridades de saúde admitiram que a taxa de infecção "não está sob controle" e que as coisas "estão em um caminho ruim", nas palavras do assessor científico do governo, Patrick Vallance. Entre países, os Estados Unidos permanecem na liderança das nações mais afetadas pela Covid-19, com mais de 206.000 vítimas fatais e 7,2 milhões de contágios. Em Nova York, que nos últimos meses era considerada um exemplo de como controlar a doença, depois de virar o epicentro nacional com um recorde de 23.800 mortos, os números epidemiológicos dispararam nos últimos dias.

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