(BBC, DWNEWS e CNN)
Mais de 150 equipes do Corpo de Bombeiros de Israel continuam mobilizadas no combate ao que o governo classifica como os piores incêndios florestais da história do país. As chamas, que se espalham desde a última quarta-feira (30) nos arredores de Jerusalém, já destruíram cerca de 20 quilômetros quadrados e obrigaram a evacuação de diversas cidades. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu declarou estado de emergência nacional diante da gravidade da situação.
Segundo as autoridades, o fogo começou por volta do meio-dia, no horário local, e rapidamente se alastrou devido à combinação de calor extremo, seca e ventos fortes. Em resposta, o Exército israelense foi mobilizado para apoiar as ações de resgate e retirada de moradores de áreas de risco. A Rodovia 1, que liga Tel Aviv a Jerusalém, precisou ser fechada temporariamente, o que levou motoristas a abandonarem seus veículos. No entanto, as vias já foram liberadas para o tráfego.
Israel solicitou apoio internacional para conter os focos ativos, e diversos países europeus atenderam ao chamado. Até esta quinta-feira (1º), aviões especializados em combate a incêndios da Itália, Croácia, Espanha, França, Ucrânia e Romênia já haviam sido enviados à região. Chipre e Macedônia do Norte também enviaram aeronaves de lançamento de água. De acordo com autoridades locais, dez aviões atuaram nas primeiras horas do dia, com outros oito previstos para chegar ao longo do dia.
Netanyahu afirmou que a situação representa "uma combinação mortal" e agradeceu aos países que estão colaborando com a operação. Ainda não há informações sobre vítimas fatais, mas o governo segue em alerta máximo diante da possibilidade de novos focos surgirem com a continuidade das condições climáticas adversas.
*As informações são do Estadão Conteúdo, BBC, DWNEWS e CNN
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