Oposição síria denuncia massacre de 72 pessoas
Forças do regime de Bashar al-Assad as teria matado; algumas delas tiveram os corpos queimados
Entre as vítimas do regime presidencial, estavam crianças, mulheres e idosos (France Press)
A oposição síria acusou as forças do regime de Bashar al-Assad pela morte de 72 pessoas e denunciou que algumas delas tiveram os corpos queimados, em uma localidade próxima a Aleppo, a grande cidade do norte do norte.
Segundo um comunicado da coalizão nacional de oposição, "o regime terrorista de Assad executou 72 pessoas depois de atacar a localidade de Malkiyeh, perto da cidade Sfeira, ao leste da província de Aleppo".
Pelo menos 49 corpos foram identificados na quarta-feira (27), segundo a nota, que revela que o massacre aconteceu três dias antes.
As outras 23 vítimas fatais não foram identificadas, "já que os corpos foram queimados pelas forças de Assad", completa o comunicado.
"Estas matanças reiteradas cometidas pelos esquadrões da morte do regime demonstram que há uma clara metodologia criminosa cujo objetivo é gerar terror e avivar os sentimentos de ódio entre os sírios", denuncia a coalizão.
Entre as vítimas estavam crianças, mulheres e idosos, acusados de colaboração com os rebeldes do Exército Sírio Livre.
O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) citou "informações" segundo as quais "dezenas de civis" morreram em Malkiyeh após um ataque do exército oficial.
