Greve de fome iniciada há duas semanas em protesto contra uma fraude eleitoral
Os três partidos de oposição ucranianos que entrarão no Parlamento após as eleições legislativas pediram nesta segunda-feira à ex-primeira-ministra Yulia Timoshenko que acabe com sua greve de fome iniciada há duas semanas em protesto contra uma fraude eleitoral.
"Pare com sua greve de fome, não faça este sacrifício", afirmaram a aliança Batkivchtchina (Pátria), ligada a Timoshenko, o partido Udar (golpe), do boxeador Vitali Klitschko, e a formação nacionalista Svoboda (Liberdade), em uma declaração comum.
Yulia Timoshenko, de 51 anos, já havia feito uma greve de fome de três semanas na primavera (hemisfério norte) para protestar contra os maus tratos que sofre na prisão. A líder opositora retomou sua greve de fome em 29 de outubro em protesto contra supostas fraudes eleitorais cometidas durante as eleições legislativas, vencidas pelo Partido das Regiões do presidente Viktor Ianukovitch.