ponto final

Operação desmantela rede de corrupção no transporte

A intervenção desta segunda ocorreu em meio à Operação Lava Jato e incluiu a emissão de ordens de prisão para 12 diretores do setor

France Presse
03/07/2017 às 14:30.
Atualizado em 22/04/2022 às 18:56
Operação desmantela rede de corrupção no transporte (Divulgação)

Operação desmantela rede de corrupção no transporte (Divulgação)

A Polícia Federal lançou nesta segunda-feira uma grande operação anticorrupção contra dirigentes do setor do transporte público do Rio de Janeiro acusados de pagar propinas astronômicas ao ex-governador Sérgio Cabral. Segundo a Procuradoria, a rede desmantelada pela Operação Ponto Final é acusada de distribuir mais de 260 milhões de reais em propinas a políticos locais. Sérgio Cabral teria recebido sozinho praticamente a metade - 122,85 milhões - no período de 2010 a 2016. A rede de corrupção dava esta quantia "com o objetivo de obter contratos e controlar as tarifas", segundo explicou a Procuradoria em um comunicado. A intervenção desta segunda ocorreu em meio à Operação Lava Jato e incluiu a emissão de ordens de prisão para 12 diretores do setor. Três deles já foram detidos, confirmaram as autoridades. A primeira prisão foi feita no domingo à noite no Aeroporto do Galeão quando o empresário Jacob Barata Filho ia embarcar em um voo com destino a Portugal. Sua defesa negou que o detido pretendesse viajar sem a passagem de volta e que estivesse tentando fugir após ter sido avisado da operação desta segunda, como foi publicado pela imprensa do país. Seu pai, Jacob Barata, conhecido como "o rei do ônibus", é um dos magnatas mais influentes do setor do transporte público do Rio há décadas.

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