A ordem formaliza os cortes de gastos que somam US$ 85 bilhões entre março e setembro
Governo de Obama alega que a lei em vigor 'viola a garantia fundamental da igualdade' presente na Constituição (France Press)
O presidente dos EUA, Barack Obama, instruiu na noite de sexta-feira (1) que as agências do governo federal comecem a implementar cortes de gastos generalizados, colocando em vigor uma rara medida orçamentária que pode afetar a economia do país. A ordem formaliza os chamados cortes automáticos de gastos, que somam US$ 85 bilhões entre março e setembro, quando termina o atual ano fiscal.
As agências federais agora devem informar aos seus funcionários, parceiros comerciais e governos estaduais e locais sobre o tamanho e abrangência dos cortes de gastos. Em alguns casos, as despesas começarão a ser reduzidas imediatamente. Mesmo assim, boa parte dos cortes só começará em algumas semanas ou meses.
A diretiva assinada por Obama exige que mais de 20 agências federais, a Casa Branca e o Congresso cortem US$ 85 bilhões em gastos nos próximos sete meses. Esse volume representa apenas 2,4% do Orçamento anual dos EUA, mas os cortes são aplicados de uma maneira tão indiscriminada que o governo alertou para possíveis impactos em áreas como o controle de tráfego aéreo, proteção de fronteira, inspeção de alimentos, programas educacionais, operações de transporte, pagamentos de procedimentos médicos, preservação de parques, entre outras.