Obama homenageou o trabalho realizado pelo secretário de Estado, John Kerry, atualmente em Lausanne, na Suíça, para as últimas negociações com Teerã, visando a um acordo
Presidente americano, Barack Obama, foi quem lançou a campanha contra a violência sexual nos campi universitários (AFP)
O presidente Barack Obama evocou nesta segunda-feira (30) o célebre discurso de John F. Kennedy, durante sua posse em 20 de janeiro de 1961, para defender sua abordagem diplomática sobre o programa nuclear iraniano.Por ocasião da inauguração do Instituto Ted Kennedy, irmão mais novo de JFK e grande figura do Partido Democrata, Obama homenageou o trabalho realizado pelo secretário de Estado, John Kerry, atualmente em Lausanne, na Suíça, para as últimas negociações com Teerã, visando a um acordo."John Kerry dirige as negociações com o Irã e a comunidade internacional e defende um princípio ao qual Ted e seu irmão, o presidente Kennedy, estavam muito apegados: 'Jamais negociaremos sob a pressão do medo. Mas nunca tenhamos medo de negociar'", declarou Obama no início de seu discurso.Indagado sobre as negociações em curso, o porta-voz de Obama, Eric Schultz, indicou simplesmente que o presidente está sendo regularmente informado.John Kerry declarou mais cedo que persistem dificuldades nas negociações sobre o programa nuclear iraniano, mas indicou que as discussões vão continuar durante a noite em Lausanne para tentar alcançar um acordo neste 31 de março."Ainda há pontos difíceis. Estamos trabalhando duro para resolvê-los, vamos trabalhar até tarde da noite e amanhã, com o objetivo de alcançar alguma coisa", declarou à CNN.Kerry ressaltou ainda que "todo mundo sabe o quanto é significativo o dia de amanhã", data final para chegar a um compromisso neste sentido.As negociações sobre o programa nuclear iraniano seguem bloqueadas em pontos-chave, um dia antes do fim do prazo estabelecido para a conclusão de um acordo político.Pela primeira vez desde a rodada de negociações em Viena, em novembro, todos os chefes da diplomacia das grandes potências do grupo 5+1 (Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, Rússia, China e Alemanha) e do Irã se reuniram na mesma mesa nesta segunda-feira.