Investigadores encontraram gravação no aparelho celular de Raí de Souza, que é um dos acusados, preso; adolescente implora que agressores parassem
Cama em que a adolescente foi estuprada, em Jacarepaguá, no Rio (Divulgação/ Polícia Civil do Rio de Janeiro)
Investigadores da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (Dcav), do Rio de Janeiro, encontraram um novo vídeo no celular de Raí de Souza, de 22 anos, preso por envolvimento no caso do estupro coletivo de uma adolescente de 16 anos no Morro do Barão, na Zona Oeste do Rio. As imagens mostram a menor de 16 anos sendo abusada e tentando reagir. O primeiro vídeo que foi compartilhado em redes sociais no fim de maio e que deu início às investigações do caso foi gravado do mesmo aparelho celular, segundo divulgada neste domingo (5) pelo Fantástico, na Rede Globo. A Polícia Civil do Rio apreendeu o celular de Raí de Souza, que está preso no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste. Raí chegou a afirmar em um primeiro depoimento que havia destruído seu celular. No aparelho foram encontradas várias provas que eliminam as dúvidas sobre o crime, segundo informações da polícia. Na gravação é possível ouvir o seguinte diálogo: “Não o que, pô?,” questiona um dos suspeitos. “Ai”, reclama a vítima, com dor. A delegada responsável pelo caso, Cristiana Bento, afirmou que as provas retiradas com a apreensão do novo vídeo "já está provado o crime de estupro". Segundo ela, o desafio da polícia agora é provar quantos autores e quem praticou o crime.